Bolo da Vovó Ucha abre primeira casa de bolos artesanais de Camaquã (RS) e região
Portal Proezas • 1 de agosto de 2024
Em Camaquã (RS), a confeitaria artesanal Bolo da Vovó Ucha é um refúgio de sabores que evocam memórias afetivas e familiares. Fundada por Maria Elisa Justo, a confeitaria está prestes a comemorar cinco anos de uma trajetória marcada pela dedicação, persistência e amor, com a inauguração do primeiro espaço físico de bolos caseiros artesanais da cidade e região.
"Dia 3 de setembro de 2019, eu e minha família estávamos passando por uma grande crise financeira, um momento muito delicado em que sentia que uma possível depressão tomava conta de mim. Senti que precisava dar um basta nisso tudo", relembra Maria Elisa. Em busca de alternativas de trabalho para aumentar a renda familiar, Maria e seu esposo reviravam gavetas e armários na casa que era de sua mãe quando encontraram um caderno de receitas que ela havia escrito para Maria quando tinha 18 anos. "Neste momento, senti que precisava ser tão forte como minha mãe sempre foi, mesmo nos piores momentos dela e de toda a família."
Inspirada pelo caderno de receitas, ela decidiu usar os ingredientes que tinha em casa e R$10,00 para comprar o que faltava para fazer seu primeiro bolo. "Preparei, assei e, quando pronto, olhei para meu esposo e disse: 'Este será meu trabalho daqui para frente.' Tirei uma foto do bolo e postei no Facebook, esperando a primeira encomenda. Uma semana depois, a primeira encomenda chegou e, a partir dela, outras começaram a aparecer, e a rede foi crescendo."
Com o aumento das encomendas, a empreendedora sentiu a necessidade de profissionalizar suas vendas e pensar em um nome. "Como estava fazendo bolos caseiros que me lembravam da minha infância, da minha mãe e da minha avó, pensei que deveria ser algo com 'Bolo da Vovó'. Naquele instante, veio à minha cabeça 'Bolo da Vovó Ucha', em homenagem à minha mãe, conhecida como Ucha pelos mais próximos. Assim, o Bolo da Vovó Ucha nasceu com muita dedicação, persistência e amor".
Este ano, além de comemorar cinco anos de trabalho com bolos caseiros, Maria Elisa Justo inaugura o primeiro espaço físico da Bolo da Vovó Ucha, na casa onde morava sua mãe. "A abertura deste espaço é um marco para mim e minha família, é a realização de um sonho. É a primeira casa de bolos artesanais de Camaquã e região Costa Doce, trazendo o sabor caseiro com memórias afetivas que propagam o gostinho e as lembranças de vovó."
Maria Elisa Justo, com seu talento e dedicação, faz uma releitura dos clássicos do passado, criando bolos que trazem aconchego e afago nas mais sublimes recordações. Na Bolo da Vovó Ucha, cada delícia artesanal é elaborada com amor e dedicação, proporcionando uma experiência envolvente que agrada o paladar e aquece o coração.
Toda a trajetória é um testemunho de força, determinação e resiliência. De uma crise financeira encontrou no caderno de receitas de sua mãe a força que precisava para se reinventar. Hoje, com a abertura da primeira casa de bolos artesanais de Camaquã e região, ela continua a adoçar vidas e a perpetuar o legado de sua mãe, Ucha, com cada bolo preparado com carinho e dedicação.
Bolo da Vovó Ucha é mais do que uma confeitaria; é um abraço em forma de sabor, um resgate de memórias afetivas e uma celebração da família e do amor.
Sabe aquele sabor que faz a gente fechar os olhos, respirar fundo e, por um instante, voltar à infância? São essas delícias afetivas, carregadas de lembranças e sentimentos, que fazem da Ktiasu Confeitaria muito mais do que um negócio. Ela é o reflexo do talento, da garra e do coração de Cátia Lima, confeiteira de mãos habilidosas e alma sensível. Aos 39 anos, casada e mãe de três filhos, Cátia carrega em sua trajetória ingredientes que vão além da farinha, ovos e açúcar. Em sua receita de vida entram coragem, amor e criatividade. Sua paixão pela confeitaria nasceu em 2013, em um momento de dificuldade: sem conseguir emprego de carteira assinada por cuidar dos filhos pequenos, decidiu tentar algo com os R$ 15 que tinha na mão. Comprou os primeiros ingredientes e fez bolos de pote, vendidos de porta em porta — de bicicleta, com o filho mais novo no banco de trás. A cozinha de casa virou fábrica de sonhos. As encomendas aumentaram, vieram os bolos de festa, os desafios e as descobertas. O famoso bolo vulcão, criação que virou sucesso entre os clientes, foi mais um marco de sua jornada. Ao lado do marido, que desde o início esteve como parceiro e incentivador, Cátia foi construindo sua marca — com afeto em cada camada e dedicação em cada detalhe. Hoje, com doze anos de experiência, ela se especializou em bolos caseiros, bolos decorados, doces e também salgados. Mas o que diferencia seu trabalho vai muito além da técnica. Cátia escolhe ingredientes de alta qualidade, cuida do visual com olhar artístico e entrega, junto com cada sobremesa, uma história, um sentimento, uma memória. “Gosto de criar doces que façam as pessoas sorrirem, que tragam lembranças boas. Cada receita tem um pedacinho do meu coração”, diz. Em 2022, iniciou um curso de confeitaria para aperfeiçoar ainda mais seu ofício, mas precisou pausar os estudos diante das demandas familiares. Mesmo assim, ela não parou de sonhar. Quer abrir sua confeitaria própria e, principalmente, dar aulas para outras mulheres que buscam uma nova chance na vida, assim como ela. Para aniversários, casamentos, eventos corporativos ou aquele simples desejo de um momento doce, Cátia está pronta para adoçar a vida de seus clientes com sabor, beleza e alma. Na Ktiasu Confeitaria, cada pedido é feito com o que há de mais especial na cozinha: o amor.
Na Doceria Confetti, cada produção é uma peça de arte feita à mão, tudo nasce do talento e da sensibilidade de Theônnia Paiva, confeiteira apaixonada por transformar ingredientes em verdadeiras experiências afetivas. Com atenção aos detalhes e um cuidado artesanal, Theônnia faz questão de produzir tudo com ingredientes selecionados, afeto e personalidade. “Eu acredito que o sabor carrega memória. Meus doces não são só receitas, são lembranças doces da infância, das festas em família, do aconchego de casa”. A Confetti é sua marca, mas também sua assinatura. Com um estilo delicado e acolhedor, os produtos encantam tanto pelo visual quanto pelo sabor. O diferencial está no toque humano, tudo passa pelas mãos da criadora. Mas antes de conquistar paladares com suas saborosas criações, Theônnia seguiu um caminho bem diferente. Natural de Portalegre, no Rio Grande do Norte, vive em São Paulo há mais de 10 anos. Foi na capital paulista que construiu sua primeira carreira como auxiliar em prótese dentária (APD), profissão que exigia precisão e concentração, habilidades que hoje ela canaliza para a confeitaria. Foi em 2019 que decidiu mudar de rumo. Inscreveu-se em um curso de confeitaria e reencontrou a paixão antiga pelos doces, que já fazia informalmente para amigos e familiares. “Sempre fui a doceira das festas da família, mas nunca tinha imaginado que isso poderia virar uma profissão de verdade.” De lá para cá, o que era sonho virou empreendedorismo. E o que era apenas talento virou especialidade. A Doceria Confetti cresceu com base no boca a boca e hoje conquista uma clientela fiel, que valoriza o sabor caseiro, o toque artesanal e a emoção por trás de cada produção. "Não vendo apenas doces. Entrego emoção, memórias e afeto em forma de sabor." Dessa forma, ela mostra que empreender é também uma maneira de contar a própria história, unindo amor, arte e sabor.
A história de Giselle Prado, mais conhecida como Ghi Prado, é daquelas que adoçam o coração antes mesmo de chegar ao paladar. À frente da Gula Confeito, ela transformou uma jornada marcada por dor e superação em um negócio que leva alegria, cor e sabor para festas e momentos especiais. Tudo começou em 2017, quando enfrentou uma perda gestacional e iniciou um longo tratamento para engravidar. Foram quatro anos de tentativas, até que, em plena pandemia, em 2022, seu maior sonho se realizou: nasceu a pequena Giullia, hoje com três anos. A maternidade, tão esperada e desejada, trouxe consigo um novo caminho profissional, e afetivo. “Eu queria fazer tudo no aniversário de um ano da minha filha. Por ela ser um bebê tão sonhado, eu quis colocar todo meu amor em cada detalhe”, conta. Sem nunca ter feito cursos na área, ela mesma criou os doces personalizados da festa. O resultado surpreendeu: os elogios não pararam, e os incentivos vieram de todos os lados. Foi ali que nasceu a confeiteira. Deixando para trás uma carreira de 13 anos como gerente de relacionamento em instituições financeiras, viu na confeitaria não apenas um novo trabalho, mas uma missão: levar doçura às pessoas. A saída do antigo emprego, logo após a licença-maternidade, foi o empurrão que faltava para ela seguir seu novo destino. Com quase três anos de atuação, Ghi consolidou a Gula Confeito como uma marca que entrega muito mais do que doces. “Trabalho com arte, com amor. Cada doce é feito com cuidado, com ingredientes selecionados e com um toque de afeto”. Além dos doces personalizados para festas infantis, a confeitaria expandiu seus serviços com festas na caixa, sucesso entre as escolas, além de papelaria afetiva, bolos decorados e bolos de corte. “A ideia é entregar a festa completa, do doce à decoração, com aquele toque único que emociona”. E os sonhos continuam crescendo. Até o fim deste ano, a empreendedora espera inaugurar seu próprio ateliê, onde poderá receber clientes, oferecer degustações e realizar pequenas comemorações, tudo com o carinho que sempre guiou sua trajetória. Assim, entrega muito mais que um produto: entrega uma história feita de amor, arte e superação. Afinal, para ela, a confeitaria é uma forma de expressar sentimentos e tornar os momentos ainda mais especiais.
A história de Suelyane Martins, ou simplesmente Sol, é uma daquelas que inspiram. Mãe, esposa, cristã convicta e empreendedora, ela transformou uma paixão antiga em um caminho profissional de sucesso — e, mais do que isso, em uma missão de vida. Formada em Administração, com pós-graduações em Gestão Portuária e Docência Gastronômica, Sol seguiu por anos uma carreira tradicional. Mas foi em 2015 que decidiu mudar de rota. Deixou para trás o medo do julgamento e mergulhou de vez na confeitaria, área que sempre despertou nela um brilho nos olhos. Desde então, construiu mais do que uma marca pessoal: ergueu uma trajetória que une técnica, afeto e fé. Em 2017, passou a lecionar em grandes empresas do setor, compartilhando seu conhecimento com centenas de alunos. Seu trabalho como professora vai além do ensino de receitas, é um canal para motivar e capacitar outras pessoas a acreditarem em seus próprios talentos. Com um estilo único, cria doces artesanais que vão muito além do sabor. Cada preparação carrega traços de arte e memória afetiva, resgatando emoções e histórias através da confeitaria. Para ela, cada aula, cada receita, cada ingrediente tem um propósito: tocar vidas. “Hoje eu compreendo que a minha missão é transformar vidas por meio da confeitaria”. Em um mercado competitivo e exigente, Sol Martins mostra que é possível se destacar sendo fiel à própria essência — e prova, todos os dias, que empreender com o coração é o melhor caminho para adoçar o mundo. Seu trabalho é um delicado equilíbrio entre a arte, amor e sabor.
Desde criança, bastava ouvir a expressão “biscoitos amanteigados” para que os olhos de Lediani brilhassem — ou melhor, da Ledy, como todos sempre a chamaram. Casada, mãe e pós-graduada em Psicopedagogia, ela nunca imaginou que sua verdadeira vocação estivesse, na verdade, escondida em um aroma de forno quente e em uma paixão antiga que resistiu ao tempo: o amor por biscoitos. Sem um caderno de receitas da mãe ou da avó para se apoiar, começou sua jornada no puro instinto e curiosidade. Durante anos, testou receitas sem sucesso — misturava os ingredientes de forma desordenada, confiando apenas no entusiasmo. Mas foi durante um período em que estava afastada de sua área profissional que algo mudou. Um vídeo no YouTube reacendeu sua motivação e, pela primeira vez, ela conseguiu um resultado satisfatório. Ainda assim, aquilo não bastava: ela queria uma receita sua, exclusiva, que traduzisse sua identidade. Foram muitas tentativas, ajustes e experimentações até que encontrou o ponto ideal: sabor delicado, textura irresistível e aquele toque de carinho que só a dedicação caseira proporciona. E foi assim, com simplicidade e muito amor, que nascia a Doce Ledy — uma marca que une memórias afetivas, arte e ingredientes selecionados em cada fornada. O primeiro passo no mundo do empreendedorismo veio de forma tímida, mas certeira. Aproveitando a comemoração do Dia dos Avós, Ledy divulgou seus biscoitos nos grupos de moradores do condomínio onde vive. As encomendas surgiram rapidamente, acompanhadas de elogios e indicações. A resposta calorosa do público fez florescer a confiança necessária para transformar sua paixão em negócio. Já se passaram três anos e meio desde então, e a Doce Ledy só cresce. A empreendedora se especializou, fez cursos e segue aperfeiçoando suas técnicas. O cuidado é visível em cada detalhe: a produção é totalmente artesanal, feita com carinho peça por peça. A manteiga, ingrediente principal, é escolhida a dedo por ser uma gordura mais natural e saborosa, sem adição de conservantes. Cada biscoito é um convite à memória, um presente que traz afeto e celebrações. Além do sabor inconfundível, os biscoitos são destaque em eventos como aniversários, chás de bebê, casamentos e ações corporativas. Mais do que doces, são lembranças personalizadas que carregam histórias, e despertam as mais doces lembranças. A Doce Ledy é, acima de tudo, um projeto feito com o coração. E com cada fornada, Ledy segue seu propósito: espalhar amor em forma de biscoito.
A memória de um doce com o rosto da vovó da Chapeuzinho Vermelho é o ponto de partida de uma trajetória encantadora. Com apenas seis anos, Iris Dias descobriu o poder da confeitaria — não apenas como sabor, mas como arte capaz de despertar emoções profundas. Hoje, mais de uma década dedicada à profissão, ela transforma farinha, açúcar e afeto em experiências inesquecíveis. “Foi como mágica. Aquele docinho me hipnotizou”, conta Iris, com o mesmo brilho no olhar da menina que, pela primeira vez, viu sentimento em forma de açúcar. Desde então, ela nunca mais se afastou do universo da confeitaria. Em 2011, a paixão ganhou técnica, se formou em um curso de padeiro e confeiteiro, um passo fundamental para dar forma e estrutura ao talento que já habitava suas mãos. No ano seguinte, começou a fazer bolos para os familiares, um gesto simples, mas carregado de intenções: era o início de uma jornada profissional construída com cuidado, dedicação e autoconfiança. Hoje, com 13 anos de estrada, Iris é reconhecida por suas criações que combinam beleza e sabor em doses iguais. Utiliza ingredientes selecionados com critério e afeto, em receitas que resgatam memórias afetivas e criam novas lembranças. “Cada doce que faço leva um pedaço do meu coração. É maravilhoso o poder que um doce tem de tocar a vida das pessoas”. Sua confeitaria vai além do visual caprichado: é uma extensão de sua essência. Há arte em cada detalhe, amor em cada camada e história em cada mordida. Iris Dias é mais do que confeiteira — é uma contadora de histórias através do sabor. Com orgulho e doçura, ela segue encantando paladares e corações, mostrando que o mundo pode, sim, ser mais leve, especialmente quando adoçado com verdade.
Natural do município de Tailândia, no nordeste do Pará, Alessandra Vasconcelos transformou um momento de incerteza profissional em uma doce trajetória de sucesso. À frente da marca Divino Doce, vem conquistando o público com suas sobremesas artesanais, especialmente as fatias — entre elas, a aclamada Red Velvet, um dos carros-chefes da confeitaria. Apesar de sempre ter gostado de cozinhar — talento herdado da avó Carmita — Alessandra era mais afeita aos pratos salgados, como lasanhas e yakisobas. A mudança de rumo começou em 2022, quando precisou se mudar de cidade devido ao trabalho do esposo. Longe da sua área de formação, ela viu na confeitaria uma oportunidade de recomeço. "Sempre fui muito ativa e aquela situação me tirava até o sono", relembra. O pontapé inicial veio com uma receita de brownie, enviada pela irmã Ana Paula, que já fazia sucesso vendendo o doce em Tailândia. Alessandra preparou um tabuleiro, distribuiu para conhecidos e recebeu um retorno positivo. Assim nascia a Divino Doce — inicialmente um delivery especializado em brownies, mas que logo expandiu seu cardápio, incluindo os famosos “copos da felicidade”, que ela rebatizou carinhosamente como “Divina Dose”. Atenta à estética e à qualidade, mergulhou no universo da confeitaria com dedicação. Já concluiu mais de 20 cursos na área. “Sempre digo: há o jeito que a gente sabe fazer e o jeito certo, com técnica. Eu sou do time que busca fazer do jeito certo, com base em métodos testados por profissionais renomados”, afirma. Hoje, com espaço físico em Tailândia e atendimento por delivery, a Divino Doce se destaca não apenas pelo sabor, mas pelo cuidado em cada detalhe. E para Alessandra, esse sucesso tem raízes profundas: “Nada disso seria possível sem o apoio da minha família. E, acima de tudo, acredito que Deus está em cada detalhe — a Divino Doce é um sonho Dele para o meu coração”. Uma das inspirações mais marcantes em sua vida foi sua avó Carmita. Em breve, Alessandra pretende lançar uma sobremesa especial em homenagem à matriarca, inspirada nas memórias afetivas e sabores que marcaram a infância. “Ela era a alma das reuniões em família, amava festas e reunir todos à mesa. Estou pesquisando com minha mãe e minhas tias para reunir o que ela mais gostava. Quero que essa sobremesa leve o nome dela e toda essa história”, antecipa emocionada. E se depender de sua dedicação e talento, a nova criação será mais uma doce lembrança transformada em sucesso. Com fé, amor e dedicação, a empreendedora mostra que sonhos feitos com propósito têm sabor de eternidade.
A cozinha de Mayra Bueno não é apenas um espaço de trabalho — é um ateliê de emoções. Formada em gastronomia pela Alain Ducasse Formation – UNESA, a confeiteira é a mente criativa por trás da Cherry Confeitos, marca que une técnica refinada, ingredientes selecionados e um propósito claro: transformar doces em experiências afetivas. O que torna a história de Mayra ainda mais singular é o fato de ela ser alérgica ao leite desde o nascimento, uma condição que poderia afastá-la da confeitaria, mas que, ao contrário, a aproximou ainda mais desse universo. “Escolhi a confeitaria justamente por isso. Queria preparar doces tão bons quanto os tradicionais para mim e para outras pessoas que, como eu, não podiam comê-los”. Apaixonada pela confeitaria artística e artesanal, a empreendedora se especializou em transformar ingredientes em obras de arte comestíveis. Em sua trajetória, acumulou experiência como subchefe confeiteira na rede Nolita Oven & Bar, antes de seguir em voo solo com a Cherry Confeitos, sua própria empresa. Na Cherry, cada pedido é tratado como único. Tudo é elaborado com foco na estética e, principalmente, no resgate de memórias afetivas. “Não entrego apenas um produto. Entrego uma lembrança, um sentimento, uma conexão”. Seus clientes buscam mais do que sabor: querem emoção, querem o toque final de uma celebração especial. E é isso que ela entrega. Com receitas exclusivas e combinações surpreendentes, ela cria experiências que marcam, doces que contam histórias e fazem parte de momentos inesquecíveis. “Ser a cereja do bolo de cada evento é o meu objetivo. Quero ser o detalhe que transforma uma ocasião comum em algo memorável”. Com sensibilidade, técnica e propósito, Mayra Bueno mostra que a confeitaria pode ser, sim, uma fábrica dos sonhos que traz arte, amor e sabor.
Com um simples bolo feito em casa, Larissa deu o primeiro passo rumo a uma trajetória que uniria talento, coragem e sabor. Hoje, à frente da Lá Doces & Festas, ela é referência em confeitaria afetiva, conhecida por criar delícias que não apenas encantam o paladar, mas também despertam lembranças e emoções. “Comecei na confeitaria aos 20 anos, sem imaginar onde essa escolha me levaria”, conta Larissa, que já coleciona 15 anos de carreira e experiências em cinco países. Ela passou por Estados Unidos, Canadá, Itália, França e Turquia, e em cada um desses destinos buscou mais do que técnicas: buscou essência. “Cada lugar me ensinou algo. Foram sabores, texturas, olhares diferentes sobre a confeitaria. Isso tudo moldou quem sou hoje como profissional.” Na Lá Doces & Festas, os doces vão além do visual. Cada receita é pensada para resgatar o sabor da infância, da casa da avó, daquele aniversário especial. “Uso ingredientes nobres porque acredito que cada detalhe importa. Mas o que realmente faz diferença é o afeto que coloco em cada preparo. Meu trabalho é transformar ingredientes em emoção.” A confeitaria virou missão e empresa familiar. Ao lado do esposo, que sempre acreditou no seu sonho, Larissa construiu um negócio que combina excelência, paixão e um toque internacional. Mesmo com o crescimento, ela não abre mão da alma artesanal: tudo é feito com cuidado, como se fosse para a própria família. Para ela, mais do que vender bolos, é sobre oferecer experiências. “As pessoas não lembram apenas do sabor, elas lembram da sensação. Meu propósito é esse: criar doces que tragam boas memórias e criem novas histórias.” A empreendedora, hoje, olha para sua jornada com gratidão. E seu talento, carregado de carinho, continua cruzando fronteiras.
Foi observando a mãe confeitar bolos e doces que Nane Barreto descobriu, ainda criança, a paixão pela confeitaria. Hoje, à frente da marca Nane Barreto Cakes, ela transforma essa paixão em um negócio que une técnica, sensibilidade e sabor. Mais do que produzir delícias artesanais, a confeiteira tem como missão despertar memórias afetivas em cada mordida. Após a perda da mãe, ela chegou a produzir pães de mel para vender, mas as circunstâncias da vida a levaram para o trabalho formal com carteira assinada. A virada aconteceu em 2022, quando uma amiga próxima a convidou para preparar o seu chá revelação. Nane decidiu presenteá-la com um mimo especial: pães de mel personalizados como lembrancinhas para os convidados. “Aquilo foi muito significativo para mim. Queria oferecer algo que ficasse na memória, e meu pão de mel sempre foi muito elogiado. Foi a escolha natural”. A repercussão foi imediata: todos elogiaram o sabor e o cuidado com os detalhes. A própria amiga sugeriu que ela começasse a vender os doces na empresa onde ambas trabalhavam. O sucesso foi rápido. Em pouco tempo, Nane conciliava a rotina CLT com os pedidos constantes dos doces personalizados. Mas foi em 2024, após ser desligada do emprego, que decidiu apostar de vez no seu talento. “Foi um susto, claro, mas também um incentivo. Era o que eu precisava para me dedicar integralmente ao que realmente amo.” Desde então, mergulhou de cabeça no universo da confeitaria artística. Fez diversos cursos profissionalizantes e passou a atender por encomenda, sempre prezando pela qualidade dos ingredientes, acabamento impecável e, sobretudo, pela conexão emocional com seus clientes. “Não vendo só doces. Eu entrego carinho, quero que meus produtos sejam lembrados não apenas pelo sabor, mas pela emoção que proporcionam”. Com uma linha que inclui pães de mel, bolos decorados e doces personalizados para eventos, a Nane Barreto Cakes vem se consolidando como uma marca que aposta no valor da experiência e da afetividade. Uma cozinha onde cada receita tem uma história e cada doce tem um propósito: tornar a vida mais doce, por dentro e por fora.