Santana do Paraíso (MG) - Em um mundo cada vez mais apressado, há lugares que nos convidam a desacelerar e sentir, com o coração e com o paladar. É assim na Bolaria Lê’Papa, uma empresa familiar criada por Ana Papa e seu esposo Gilson, que resgata o verdadeiro sentido da confeitaria: arte, amor e sabor em cada detalhe. Mais do que bolos, a Lê’Papa entrega lembranças afetivas, carregadas de história, carinho e aquele cheirinho de afeto que lembra casa de vó. Ana é confeiteira há 12 anos, mas foi há apenas dois que o sonho de ter uma loja própria ganhou forma. Após se mudar para um novo apartamento e perceber que não seria mais possível continuar com encomendas em casa, veio a virada: a oportunidade de abrir um espaço físico. Nascia então a Lê’Papa Bolos e Doces, trazendo como carro-chefe o bolo caseiro, um produto simples, porém poderoso, que acolhe, conforta e une gerações ao redor da mesa. No começo, os desafios eram muitos: pouca visibilidade, pouco movimento, e apenas um bolo vendido por dia. Mas com persistência, fé e dedicação, o negócio cresceu. Hoje, instalada na avenida principal do bairro, a Bolaria Lê’Papa, atendendo delivery e talkway, é reconhecida como referência na produção artesanal de bolos, do mais simples ao mais sofisticado. O requinte está nos detalhes: ingredientes selecionados, receitas feitas à mão, e uma entrega que leva mais do que sabor, leva sentimento. Cada cliente que passa pela loja ou recebe um bolo em casa, leva um pedaço da alma da Lê’Papa. Muitos compartilham histórias emocionantes sobre como aquele bolo os fez lembrar de alguém especial ou de um tempo querido. Afinal, ali não se vende apenas um doce, se entrega uma lembrança, um abraço em forma de massa fofa e cobertura generosa. A assinatura Lê’Papa já é sinônimo de qualidade, cuidado e afeto. Mais do que uma confeitaria, é um espaço onde o amor é o ingrediente principal. Endereço: Av. Carlos Edmundo Landaeta, 603 - Cidade Nova, Santana do Paraíso (MG)

Aos 47 anos, Elaine Cristina Dias da Silva tem o talento de quem transforma ingredientes em verdadeiras obras-primas da confeitaria artesanal. Nascida em Itatiba, interior de São Paulo, ela é mais do que uma confeiteira: é uma artista do sabor, que faz de seu nome — hoje reconhecido como “Mãos de Fada”, uma assinatura de amor, memória e requinte. A paixão pela confeitaria nasceu em sua infância, entre os aromas e sabores da cozinha da avó, Maria Soledade. Foi com ela que aprendeu a fazer seu primeiro bolo, batendo ovos e açúcar à mão até ficarem quase brancos, como mandava a tradição. Assado no fogão a lenha, aquele bolo simples, mas carregado de afeto, se tornou a base de tudo que Elaine representa hoje. Sua mãe também contribuiu para esse legado, preparando bolachas, pães e doces que marcaram gerações e deixaram na memória da confeiteira o verdadeiro sentido da cozinha afetiva. A necessidade de estar mais próxima das filhas impulsionou sua entrada definitiva na confeitaria, e há 16 anos ela se dedica com alma e coração à arte de adoçar a vida de seus clientes. “Para mim, o alimento é sagrado”, afirma. E é essa filosofia que a move a escolher ingredientes selecionados, buscar constantemente aprimoramento e, acima de tudo, preparar cada doce com carinho e propósito. Seu antigo nome comercial, "Elaine Bolos e Doces", deu lugar a "Mãos de Fada" após tantos elogios sobre o sabor e beleza de seus produtos. Decoradores de festas, encantados com seus toques de glitter comestível — o famoso “pó de pilimplimplim” — ajudaram a consagrar a marca como sinônimo de magia e encantamento. Suas saborosas produções resgatam memórias afetivas, são criações que conquistam pelo paladar e emocionam pela delicadeza com que são feitas. O toque artesanal, repleto de dedicação, é o que faz dela uma referência. E não por acaso: na Mãos de Fada, a confeitaria se transforma em arte e afeto.

Michele Santos transformou sua paixão por doces e bolos em uma verdadeira arte. Mais do que confeitar, ela cria experiências afetivas, resgatando memórias e emoções em cada produção, em cada detalhe. Seu nome tornou-se uma assinatura de sabor, requinte artesanal e sensibilidade, uma referência no cenário da confeitaria afetiva. Antes de se firmar como confeiteira e master instrutora internacional, Michele trilhou um longo caminho. Foi empacotadora, operadora de caixa, vendedora de shopping, assistente comercial e trabalhou em um banco privado. Mas o sonho de viver da confeitaria falava mais alto.  A grande virada veio não apenas pela coragem, mas por uma motivação ainda maior: seu filho, uma criança com “poderes especiais”, como ela carinhosamente descreve. É ele a força por trás de cada receita, a razão pela qual ela não desiste, mesmo diante dos maiores desafios. Durante a pandemia, Michele e sua família perderam o ateliê que haviam construído com tanto esforço. Foi um golpe duro, mas não definitivo. Entre terapias, cuidados e dedicação plena à maternidade atípica, ela recomeça, com mais amor, mais fé e ainda mais propósito. Além de confeiteira, é missionária. E, como ela mesma diz, “ser mãe é o maior empreendimento da minha vida”. Hoje, seus doces encantam clientes e amigos com sabores que abraçam o paladar. São delícias feitas com ingredientes selecionados, dedicação minuciosa e um carinho que não se compra, se sente. Cada bolo, cada doce, carrega a essência de uma empreendedora que faz da confeitaria uma missão de vida. Michele Santos faz de seu dom uma fábrica dos sonhos que propaga amor junto ao indescritível sabor artesanal.

Votuporanga (SP) - Tudo começou com a Nonna. Era ela quem, com mãos experientes e coração acolhedor, ensinava a receita de capeletti que hoje é símbolo de uma história feita de afeto, tradição e muita massa. Ao redor da mesa, em datas comemorativas, reuniam-se gerações: avó, filhos, netos. Fazer massa não era apenas cozinhar — era reviver o passado, fortalecer laços e guardar memórias no sabor de cada pedaço. Foi desse ritual familiar que nasceu o Capeletti da Nonna, uma cozinha onde cada detalhe é artesanal e verdadeiro, guiado por uma frase em italiano que traduz a essência do negócio: Fare con amore e per amore — fazer com amor e por amor. À frente dessa jornada está Flávia Mateus, que se define como “pastaia”, uma verdadeira apaixonada pelas massas. Há sete anos, ela transformou a herança afetiva da família em uma marca que serve mais do que comida: serve histórias. “Cada vez que faço massa, é como se o tempo voltasse. Sinto o cheiro da cozinha da minha avó, ouço as vozes da minha infância”, conta. O Capeletti da Nonna não se limita ao prato: é uma celebração da cultura italiana, da união familiar e da simplicidade cheia de significado que há em preparar algo com as próprias mãos. As massas são feitas uma a uma, com ingredientes selecionados e o cuidado de quem respeita o tempo, o sabor e as raízes. O reconhecimento também veio de fora: Flávia é integrante da FIC – Federazione Italiana Cuochi, união que reforça seu compromisso com a autenticidade e a excelência da gastronomia italiana. Mas, para ela, o maior prêmio é ver uma família reunida ao redor de uma boa massa, como era na casa da Nonna.  “Mais do que vender massas, quero entregar um pedaço da nossa história”, diz Flávia. E, em cada capeletti servido, é exatamente isso que ela faz.

É com a doçura da tradição e o requinte da produção artesanal que um nome se consolida como referência na confeitaria em Cabo Verde (MG). Em cada receita, o cuidado com os ingredientes e a atenção aos detalhes transformam os bolos em verdadeiras experiências afetivas — daquelas que remetem à infância, à mesa da avó, aos sabores de casa. A trajetória da empreendedora Vanessa Ribeiro na confeiteira começou de forma tímida em 2021, quando buscava uma alternativa para se afastar do trabalho noturno em uma lanchonete. À época, conciliava três empregos: um cargo na prefeitura durante o dia, o expediente noturno nos fins de semana e a produção caseira de doces típicos, como doce de leite e pé de moleque. Foi justamente ali, entre as receitas e a necessidade de descanso, que surgiu uma nova paixão. As primeiras encomendas chegaram quase por acaso. Um bolo de cenoura com cobertura de chocolate, postado nas redes sociais, despertou o interesse de clientes e acendeu a chama do empreendedorismo. O sucesso das vendas de fim de ano foi decisivo: ela deixou a lanchonete e abraçou de vez a confeitaria. Desde então, seu nome se tornou sinônimo de sabor, carinho e qualidade. Seus bolos vulcão, recheados com generosidade, e os bolos decorados para festas de aniversário encantam pelo visual e pelo paladar. Assim, cada criação da Amiga Formiga Doces é uma extensão de sua história e fé, reflexo do seu dom, uma dádiva divina. Sem nunca ter feito um curso formal, aprendeu tudo de forma autodidata, com dedicação e amor pelo que faz. A construção de uma cozinha exclusiva para produção, em 2024, marca não apenas um avanço profissional, mas também um símbolo de conquista pessoal. Hoje, ao lado da filha de 18 anos que segue seus passos; Vanessa prova que o talento, quando aliado à paixão e à persistência, transforma sonhos em realidade. As delícias da Amiga Formiga Doces vão além do sabor: carregam a alma de quem cria com arte, capricho e propósito. E isso, por si só, é o que faz de seu nome uma verdadeira assinatura repleta de arte, amor e sabor artesanal.

Há 9 anos, a empreendedora Bianca Andrade decidiu transformar seu amor pela confeitaria em um negócio. Com um olhar atento à estética e ao sabor, ela construiu sua marca com uma proposta clara: oferecer doces artesanais feitos com ingredientes selecionados, requinte e, acima de tudo, afeto. Seu nome hoje é sinônimo de qualidade, cuidado e memória afetiva, uma verdadeira assinatura no universo da confeitaria artesanal. Bianca começou de forma modesta, vendendo bolos de pote em casa. A boa aceitação do público a impulsionou a diversificar sua produção e a se especializar em doces decorados, bolos festivos e kits festa, sempre preservando o aspecto artesanal em cada detalhe. Mais do que vender delícias afetivas, ela entrega experiências, sabores que despertam lembranças e tornam cada momento ainda mais marcante. Atualmente, concilia sua rotina de estudante universitária em Administração e profissional CLT no setor administrativo com seu trabalho como confeiteira no Ceasa do Rio de Janeiro.  Durante o horário de almoço, ela transforma os corredores do mercado em uma vitrine viva de suas criações, oferecendo seus produtos diretamente ao público e fortalecendo sua marca junto a comerciantes, clientes e parceiros locais, como o restaurante do próprio Ceasa. O ambiente repleto de frutas frescas e insumos naturais, inspira a empreendedora, que aproveita esse universo para inovar em receitas, como os morangos do amor, sucesso absoluto entre os frequentadores. As conexões que estabelece diariamente no local — com consumidores, colegas empreendedores e fornecedores — alimentam não apenas o negócio, mas também sua paixão pela confeitaria. Assim, Bianca Andrade faz do próprio nome uma referência ao aliar arte, amor e sabor, nas delícias que despertam os encantos das memórias afetivas.

Transformar a própria história em inspiração para mudar vidas. É assim que Bia Basso, chef há 12 anos e gastróloga com pós-graduação em gastronomia, tem feito a diferença na rotina de centenas de famílias em Goiânia (GO). Proprietária da Chef Food, ela usa o sabor e o afeto como ingredientes principais para promover saúde, praticidade e bem-estar através da alimentação. Bia conhece de perto os desafios de quem busca uma vida mais saudável. “Já passei pela obesidade, e foi esse ponto de virada que me fez enxergar a alimentação como caminho para qualidade de vida”. Hoje, seu trabalho vai além da cozinha: é quase terapêutico. Por meio da Chef Food, ela entrega refeições personalizadas, marmitas saudáveis e uma linha completa de produtos como temperos, massas, doces, geleias e sucos, tudo com opções zero açúcar, zero glúten e zero lactose. O grande diferencial da marca é o cuidado em cada detalhe. As marmitas são decoradas, pensadas de forma individualizada, e carregam uma missão clara: mostrar que comida saudável pode — e deve — ser saborosa. “A gente ouve muito que dieta é difícil, que comida saudável não tem gosto. Aqui, isso não tem vez. Nossa proposta é resgatar o prazer de comer bem, com afeto e sabor”, afirma a chef. Além de qualidade, o que oferece é tempo. Em meio à correria do dia a dia, a falta de horas para cozinhar acaba sendo uma das maiores vilãs da alimentação equilibrada. “Nosso trabalho entrega saúde, mas também praticidade e economia. Queremos que nossos clientes tenham mais tempo para viver e cuidar de si”, reforça. Com uma cozinha que mistura técnica, amor e propósito, Bia Basso faz da Chef Food muito mais que um negócio: é um projeto de vida, um convite para redescobrir a comida como fonte de saúde e afeto.

Por trás de pratos sofisticados e celebrações inesquecíveis, existe uma história de coragem, renascimento e amor. Vanessa, 46 anos, é chef de cozinha especializada em gastronomia francesa e italiana. À frente de sua própria empresa, ela entrega mais que experiências gastronômicas: compartilha sua essência em cada receita. Mãe de três filhos, trabalhou por mais de 15 anos no varejo e empreendeu no mundo da moda, atuando inclusive na Fashion Week. Chegou a ter três lojas próprias, mas a pandemia levou tudo. "Perdi tudo o que construí. Foi um baque. Voltei ao mercado de trabalho como gerente de uma grande empresa de telecomunicações", relembra. A virada, no entanto, viria acompanhada de uma surpresa transformadora. Após reabrir sua loja com o dinheiro da rescisão e vislumbrar um novo crescimento, descobriu a gravidez de José, seu terceiro filho, diagnosticado com síndrome de Down. “Fechar a loja de novo foi uma decisão difícil. Mas sabia que ele precisaria de cuidados, cirurgias e atenção integral. Minha vida virou do avesso, e eu não sabia como seria o dia seguinte”. Durante o primeiro ano de vida do filho, entre cirurgias, terapias e visitas médicas, Vanessa redescobriu um antigo sonho: a gastronomia. Movida pelo amor e inspirada por José, mergulhou de vez na área, formou-se em culinária francesa e italiana, e transformou sua paixão em uma nova carreira. "Descobri que cozinhar era mais do que técnica. Era uma forma de amar. Cada prato que faço carrega o sabor da minha história e o afeto que aprendi com meu filho”, diz emocionada. A vivência intensa com José deu outro significado ao seu trabalho. “Ele me ensinou a olhar para o mundo com mais cor, mais sensibilidade. Isso mudou minha forma de cozinhar.” Hoje, ela atua como personal chef e comanda eventos gastronômicos com excelência. Com mais de dois anos de experiência prática em grandes celebrações, alia técnica refinada à capacidade de transformar refeições em momentos emocionantes. Seu serviço personalizado carrega identidade e calor humano, ingredientes que não se compram, mas se sentem. “Meu objetivo é que cada evento seja inesquecível. Não só pelo sabor, mas pela emoção que desperta”. Em suas mãos, o alimento vira memória, cuidado, celebração da vida. Vanessa prova, com sua história, que a gastronomia é também um ato de amor. E que, às vezes, é nas adversidades que encontramos os verdadeiros temperos da nossa vocação.

Americana (SP) - Mais do que confeitaria, o trabalho de Chris Rocha é pura arte. Cada doce criado por suas mãos é uma obra comestível, que carrega não só técnica e beleza, mas também histórias, sentimentos e lembranças. Com mais de 30 anos de profissão e sendo a terceira geração de confeiteiras em sua família, construiu uma trajetória marcada pelo requinte artesanal e pelo amor dedicado a cada criação. Seu nome, hoje, é sinônimo de excelência, uma assinatura que traduz qualidade, tradição e afeto. Chris Rocha é cake designer e especialista em doces personalizados que encantam tanto pelo visual quanto pelo sabor. O que a diferencia no mercado vai além da estética impecável: é o cuidado na escolha de ingredientes selecionados e o respeito por receitas que atravessam gerações. Cerca de 80% de suas criações ainda seguem a base original de sua mãe, mantendo viva a memória e o sabor que marcaram sua infância, e que hoje tocam o coração de seus clientes. Em cada produção finamente decorada, há uma mistura entre técnica, paixão e capricho artesanal. Seu trabalho é uma forma de amar, e isso se reflete no carinho com que atende a cada pedido, no cuidado com os mínimos detalhes e na busca constante pelo sabor perfeito. Delícias que também resgatam memórias afetivas. Aos 48 anos, casada e realizada com sua trajetória, Chris vive um novo capítulo: além da produção intensa, agora também compartilha sua experiência com o curso presencial “Doce Começo”, voltado para quem deseja ingressar ou se aprimorar no universo da confeitaria artesanal. Mais do que uma confeiteira, é uma referência no setor. Uma artista do sabor que transforma ingredientes em emoções, doces em lembranças, e seu nome em um verdadeiro selo de quem sabe aliar na dose certa: arte, amor e muito sabor afetivo.