Mãos de Fada: o toque mágico de Elaine na confeitaria artesanal

Aos 47 anos, Elaine Cristina Dias da Silva tem o talento de quem transforma ingredientes em verdadeiras obras-primas da confeitaria artesanal. Nascida em Itatiba, interior de São Paulo, ela é mais do que uma confeiteira: é uma artista do sabor, que faz de seu nome — hoje reconhecido como “Mãos de Fada”, uma assinatura de amor, memória e requinte.
A paixão pela confeitaria nasceu em sua infância, entre os aromas e sabores da cozinha da avó, Maria Soledade. Foi com ela que aprendeu a fazer seu primeiro bolo, batendo ovos e açúcar à mão até ficarem quase brancos, como mandava a tradição. Assado no fogão a lenha, aquele bolo simples, mas carregado de afeto, se tornou a base de tudo que Elaine representa hoje. Sua mãe também contribuiu para esse legado, preparando bolachas, pães e doces que marcaram gerações e deixaram na memória da confeiteira o verdadeiro sentido da cozinha afetiva.
A necessidade de estar mais próxima das filhas impulsionou sua entrada definitiva na confeitaria, e há 16 anos ela se dedica com alma e coração à arte de adoçar a vida de seus clientes. “Para mim, o alimento é sagrado”, afirma. E é essa filosofia que a move a escolher ingredientes selecionados, buscar constantemente aprimoramento e, acima de tudo, preparar cada doce com carinho e propósito.
Seu antigo nome comercial, "Elaine Bolos e Doces", deu lugar a "Mãos de Fada" após tantos elogios sobre o sabor e beleza de seus produtos. Decoradores de festas, encantados com seus toques de glitter comestível — o famoso “pó de pilimplimplim” — ajudaram a consagrar a marca como sinônimo de magia e encantamento.
Hoje, suas saborosas produções resgatam memórias afetivas. São criações que conquistam pelo paladar e emocionam pela delicadeza com que são feitas. O toque artesanal de Elaine, repleto de dedicação, é o que faz dela uma referência. E não por acaso: na Mãos de Fada, a confeitaria se transforma em arte viva.









