São Paulo (SP) - Foi em meio ao caos da pandemia, com portas fechadas e contas acumulando, que nasceu a ideia que transformaria não apenas uma realidade familiar, mas a rotina de muitos que buscavam praticidade e afeto em forma de comida. A Mãmita, marca especializada em marmitas congeladas caseiras, surgiu da força e da resiliência de uma mulher que, por toda a vida, encarou o trabalho como sinônimo de dignidade. A trajetória começou com a mãe de Danielle, uma mulher batalhadora que criou a filha sozinha enquanto passava por diversos empregos: de loja de doces a farmácia, de restaurantes a perfumaria. Em 2019, ela assumiu a gestão de um pequeno restaurante. Mas, com a chegada da pandemia, o negócio precisou operar apenas com delivery, o que não cobria sequer as despesas do ponto comercial. Foi então que Danielle teve uma ideia. Sempre levou marmitas do restaurante para o trabalho, e os colegas elogiavam o sabor e a praticidade de ter uma refeição caseira pronta. Surgiu ali a proposta de produzir marmitas congeladas para vender aos colegas – uma tentativa de renda extra que poderia ajudar nas contas do restaurante. A mãe topou. Nos primeiros meses, ela mesma fazia as entregas de ônibus, levando até 50 unidades por vez. Ainda assim, o restaurante acabou fechando as portas, e a produção seguiu em casa. A demanda cresceu, os clientes fiéis esperavam até 20 dias para receber seus pedidos. A cozinha precisou ser reforçada com uma nova ajudante, mais fogões, freezers acumulando no quintal. O que era improviso virou operação. Sem nunca imaginar que a marca tomaria grandes proporções, mãe e filha criaram uma empresa com propósito: oferecer mais do que comida. “Percebi que muita gente precisava desse cuidado, dessa comidinha de mãe”, conta Danielle. “A vida é corrida demais. Cozinhar leva tempo, dá trabalho. Hoje, compartilho um pouco da minha mãe com cada cliente.” Atualmente, a Mãmita conta com uma equipe de 10 colaboradores. Mais do que refeições, entregam afeto, saúde, praticidade e amor em cada embalagem.  Uma história que começou como um plano de criar uma renda, e se tornou uma referência que propaga os encantos da comida de verdade, com ingredientes selecionadas. Delícias que fazem reviver os sabores que despertam memórias afetivas. Instagram: @mamitacongeladas

São Roque (SP) – Aos 44 anos, Thalita, fundadora da La Bella Pasta, é um exemplo de reinvenção profissional. Mãe de três filhos – Iris (19), Theo (9) e Gabi (6) – e formada em Farmácia-Bioquímica pela Unesp, atuou nos primeiros cinco anos de carreira em diversas áreas da indústria farmacêutica, como manipulação, hospitalar, comercial e drogaria. Sua trajetória tomou novos rumos quando ingressou no marketing multinível (MMN), onde permaneceu por 11 anos. Foi ali que desenvolveu habilidades em vendas, liderança e empreendedorismo, embora ainda estivesse longe de imaginar que um dia mergulharia no universo gastronômico. A virada aconteceu em 2019, após a filha mais velha enfrentar uma infecção grave. Thalita precisou se afastar do trabalho para cuidar da família. Ao buscar alternativas para retomar a vida profissional, surgiu o convite para uma sociedade com uma chef especializada em massas artesanais. A proposta era: Thalita cuidaria da parte administrativa e comercial, enquanto a sócia comandaria a produção. Em março de 2020, nasceu La Bella Pasta — exatamente uma semana antes do início da pandemia. Poucos meses depois, a sociedade chegou ao fim, e se viu sozinha à frente do negócio. Mesmo sem experiência na cozinha, decidiu não desistir. Se matriculou em diversos cursos, estudou incansavelmente e passou a se dedicar integralmente à produção artesanal de massas italianas. Foram dois anos de rotina intensa, das 8h às 23h, sem finais de semana ou feriados. O esforço deu frutos: a La Bella Pasta se consolidou como referência em São Roque, conhecida pela qualidade dos produtos e pelo atendimento personalizado. Mais do que empreender, descobriu uma nova paixão ao formar e capacitar sua equipe. Hoje, está em fase de pré-lançamento de seu primeiro curso de massas artesanais, com o propósito de compartilhar conhecimento e inspirar outras pessoas a realizarem seus sonhos. “Conhecimento só é abençoado quando compartilhado”, afirma Thalita, que agora enxerga no ato de ensinar sua nova missão, além de propagar sabor artesanal com sua produção repleta de amor. 

Com ingredientes selecionados, Aline Carvalho, de 35 anos, transforma lembranças da infância em verdadeiras obras comestíveis. Moradora do subúrbio do Rio de Janeiro, ela é a criadora da Branquinha Biscoitos, uma marca que nasceu em 2018, durante um momento de incerteza, e floresceu como um símbolo de afeto, arte e sabor. Formada em Publicidade e Audiovisual, Aline buscava um estágio. Desempregada, ela decidiu resgatar uma tradição familiar: os biscoitos feitos por sua mãe e sua avó, doceira com muito talento. “Minha mãe colocava eu e minha irmã para fazer biscoitinhos para o lanche. Era uma diversão. Minha avó sempre fazia um bolinho, um doce, com muito carinho. Isso me marcou”. Foi assim, misturando memórias, criatividade e técnica, que surgiu a Branquinha Biscoitos. A primeira produção de biscoitos amanteigados, foi vendida para a família no Natal. Depois vieram a faculdade, os salões de beleza e os vizinhos do condomínio. O que era uma renda extra virou paixão. Hoje, não faz apenas biscoitos amanteigados: se especializou em biscoitos decorados e trabalha também com chocolates artesanais, todos personalizados com detalhes que encantam. Cada produção é pensada com carinho, para transformar aniversários, presentes e surpresas em momentos inesquecíveis. Seu público, é majoritariamente feminino entre 20 a 40 anos, pessoas que buscam mais do que doces: buscam aconchego, delicadeza e identidade. E é exatamente isso que ela entrega, com capricho e arte. “Quero levar alegria, diversão e amor para as famílias. Me sinto parte dos sonhos delas”. Atualmente, realiza encomendas personalizadas, estuda confeitaria e se aperfeiçoa em cookies, mergulhando cada vez mais nesse universo mágico onde o sabor encontra a emoção. “Sempre digo que estou começando, porque a confeitaria é um mundo sem fim. E quero aprender cada dia mais.” A história da Branquinha Biscoitos é feita de afeto, coragem, criatividade e doçura na medida certa — um lembrete de que, com amor e dedicação, é possível transformar pequenas lembranças em grandes realizações. Instagram: @branquinhabiscoitos

Várzea Grande (MT) - Quem prova as saborosas criações da Rosa Bolos e Doces sente mais do que o sabor: sente o carinho em que tudo é produzido. Desde 2017, ela transforma ingredientes selecionados em experiências afetivas que remetem à infância. Formada em gastronomia, une técnica, amor e talento para criar delícias que emocionam e conquistam além do paladar. O sabor caseiro é marca registrada de seu trabalho, mas por trás de cada produção há também uma história de superação e persistência. Após um grave acidente com uma porta de blindex, Rosa quase perdeu os movimentos da mão direita, um golpe duro para quem trabalha com delicadeza e precisão. Mas com força, fé e reabilitação, ela recuperou os movimentos e, com eles, a esperança de continuar vivendo seu sonho: a confeitaria. “Eu poderia ter desistido, mas escolhi recomeçar. A confeitaria me resgatou de muitas formas, inclusive da depressão. É minha arte, minha terapia, meu propósito”. Hoje, ela se reinventa diariamente, unindo técnicas a receitas afetivas, sempre com o compromisso de entregar o melhor aos seus clientes. Cada bolo é feito carinho e atenção aos detalhes. E o retorno vem em forma de alegria e mensagens emocionantes. “Muitos clientes me dizem que meus bolos têm gosto de infância. Isso é o que me move. São essas mensagens que me fortalecem nos dias difíceis”. O sucesso também passa pelo boca a boca, fortalecido pelas redes sociais, onde Rosa compartilha seu processo criativo e o dia a dia da cozinha. Aos poucos, ela conquistou seu espaço no cenário da confeitaria artesanal, sendo reconhecida não só pelo sabor, mas pela entrega, pela verdade e pela alma colocada em cada encomenda. Seu trabalho resgata o valor do feito à mão, do bolo quentinho com gosto de amor. Uma verdadeira alquimia entre arte, sabor e emoção. Delícias que levam carinho e capricho junto ao irresistível gostinho afetivo. Instagram: @rosa.confeitariaartesanal

Arapiraca (AL) - Arte, amor e sabor afetivo, são os ingredientes que transformam delíicas artesanais em verdadeiras experiências na cozinha da NahDeliciê, marca criada por Nara Amorim. Cada receita carrega mais do que técnica: carrega história, memória e afeto. Os laços com a confeitaria começou ainda na infância, ao lado da mãe. “Os bolos dos nossos aniversários eram simples, mas tinham um sabor que nunca esqueci. Tinham amor.” Essa lembrança, adormecida por anos, viria a florescer mais tarde, quando o destino resolveu misturar novos ingredientes em sua trajetória. Formada em Serviço Social, ela passou quase uma década como balconista de padaria. No fim desse ciclo, foi transferida para o setor de confeitaria, e ali algo mudou. O encantamento foi imediato. Mesmo sem formação na área, sentiu que havia encontrado um caminho doce e cheio de sentido. Ao deixar o emprego CLT, acreditava que atuaria na área social, mas os convites para fazer bolos começaram a surgir. No início, fazia gratuitamente, cobrando apenas os ingredientes. “Não via como trabalho, era prazer. Sentia que estava mais perto do meu propósito.” Com o tempo, buscou capacitação e encontrou nos bolos com chantininho sua assinatura. Hoje, eles são carro-chefe da produção, que ocorre em uma cozinha montada no quintal de casa, seu cantinho de amor. Nara celebra o crescimento do delivery e da clientela fiel, que reconhece na NahDeliciê uma extensão de sua história. “Cada bolo leva um pedaço de mim.” Com talento, sensibilidade e fé, ela prova que confeitaria é muito mais que técnica, é arte e afeto. Assim, a NahDeliciê é prova do sucesso em fazer de cada produção artesanal uma forma de propagar amor junto ao sabor afetivo. Instagram: @nahdelicie

Em cada suspiro que sai da cozinha de Dayanne Jacob, 38 anos, existe história, coragem, afeto e uma paixão artesanal que a transformou em uma referência quando o assunto é Suspiro Gourmet. Mãe de Ana Laura (17) e Cecília (13), foi justamente com a chegada das filhas que despertou o desejo de empreender e transformar sua casa em um espaço de criação, acolhimento e sabor. “Sou uma mãe e esposa que decidiu trabalhar dentro de casa para conciliar o cuidado com as filhas e a busca pela minha própria renda”. Antes dos suspiros, vieram os artesanatos. Depois, os bolos caseiros, que sempre recebiam elogios da família e amigos. A sugestão de uma irmã — "Por que você não vende?" — foi o empurrão que faltava para iniciar uma jornada empreendedora que logo se mostrou promissora. As encomendas se multiplicaram e Dayanne percebeu que havia encontrado seu caminho. A grande virada veio em 2018, após uma mudança de cidade devido ao trabalho do marido. Em busca de algo novo para oferecer aos clientes, conheceu o universo dos suspiros e se encantou. Surgia ali a Day Jacob Suspirando, marca que se tornou sinônimo de qualidade e sabor afetivo. “Foi amor à primeira fornada. Descobri nos suspiros uma forma de colocar minha alma no que faço. São pequenas obras de arte, feitas com ingredientes selecionados e muito carinho”. Assim saem suspiros decorados com elegância, ideais para casamentos, aniversários e eventos especiais. Mais do que doces, são presentes carregados de carinho. Hoje, suas criações viajam para todos os cantos do Brasil, e com elas, a doçura de uma história feita à mão, com fé, dedicação e um toque de amor de mãe. Instagram: @dayjacob_suspirando

Foi entre planilhas que Michele Alvarenga descobriu que sua verdadeira vocação não estava na área administrativa da saúde. Apesar da estabilidade financeira, o sentimento de vazio e a ausência na rotina da família a fizeram repensar sua trajetória profissional. “Saía de casa de noite e voltava à noite. Quase não via minhas filhas e meu esposo”, relembra. A virada veio quando começou a produzir doces como trufas, pães de mel e bolos no pote para vender no próprio trabalho — e o marido ajudava com as vendas na empresa onde atuava. Aos poucos, os pedidos aumentaram e os finais de semana passaram a ser preenchidos por festas, kits personalizados e topos de bolo modelados. “Mesmo exausta, era de madrugada, fazendo confeitaria, que eu me sentia viva”, conta Michele, que decidiu pedir demissão e mergulhar de vez no mundo doce. Com o tempo, percebeu que precisava focar. Investiu em cursos e se especializou em modelagem com pasta americana e pasta de leite Ninho. A escolha estratégica trouxe mais liberdade de tempo, eliminando a necessidade de produção em larga escala para eventos. “Continuei fazendo o que amo, mas sem estar presa aos finais de semana e à logística pesada de festas”. Nasceu assim o Atelier Doce Coruja, especializado em apliques comestíveis personalizados. Hoje, Michele envia seus produtos para todo o Brasil e também para países como Estados Unidos, França e Suíça. Além do trabalho criativo de transformar doces em arte, ela lançou um curso online onde ensina mulheres a empreenderem de forma real e lucrativa no universo dos apliques. “Ensino desde técnicas de secagem até embalagem para garantir que os apliques cheguem intactos ao destino.” “Cada país tem cobrança na moeda local. Ensinar minhas alunas a precificar em dólar, por exemplo, ajuda a dobrar o lucro”. Atualmente, Michele fatura entre R$ 10 mil e R$ 12 mil por mês apenas com os apliques. “É isso que me completa e me faz feliz todos os dias”, afirma com orgulho. Instagram: @atelierdocecoruja

Na doçura dos bolos, Lígia transformou a paixão pela confeitaria em um negócio de sucesso e em uma marca reconhecida por seu sabor afetivo. Aos 27 anos, casada e mãe de uma menina, a jovem confeiteira natural de Teresina (PI) — atualmente morando em Campo Maior, faz da cozinha seu ateliê e dos ingredientes, uma forma de expressar amor. Filha de uma família empreendedora, Lígia cresceu em meio aos desafios e conquistas dos negócios, mas seu encontro com a confeitaria aconteceu quase por acaso. Aos 19 anos, preparou seu primeiro bolo em casa e, pouco tempo depois, aceitou o convite da tia para fazer um curso de bolos e doces na capital. Ali nasceu não apenas uma confeiteira, mas uma artista dos sabores. O que era curiosidade virou paixão, e mais tarde, profissão. Desde então, mergulhou de cabeça no universo da confeitaria, buscando constante aperfeiçoamento técnico sem abrir mão do que mais encanta seus clientes: o toque de afeto em cada preparo. Na Lígia Cakes Confeitaria, cada bolo é pensado como uma experiência sensorial. “Faço como se fosse pra mim mesma”. E isso significa equilíbrio de sabores, generosidade no recheio, doçura na medida certa, e um cuidado artesanal em cada detalhe. Uma produção artesanal repleta de sabor que resgata memórias afetivas. Seus bolos traduzem carinho, remetem à infância, celebram momentos especiais. Por isso, o nome Lígia Cakes passou a ser mais do que uma assinatura: é uma referência, reconhecida pelo sabor único e pela alma que existe por trás de cada camada. Os elogios que recebe são sua maior motivação. Cada feedback carinhoso é combustível para continuar adoçando vidas e conquistando corações. Para Lígia, a confeitaria é mais do que um trabalho: é uma forma de propagar amor unindo arte ao sabor. Instagram: @confeitaria_ll2

A doçura que envolve o trabalho da “Doces da Bia” propaga sabor afetivo, feito à mão com ingredientes selecionados, cuidado artesanal e uma pitada generosa de amor. Por trás da marca que já conquistou o coração (e o paladar) de Planaltina (GO) e região está Beatriz da Silva, confeiteira apaixonada que transforma talento em arte — e sua arte, em um propósito de vida. Amplamente conhecida e reconhecida como Doces da Bia, ela começou sua trajetória na confeitaria aos 12 anos, ainda na Chapada dos Veadeiros, sua terra natal. Hoje, aos 33, acumula mais de duas décadas de dedicação no segmento. “Sou grata por cada ano que passei adoçando a vida das pessoas”. Bia comanda a produção de doces para festas, bolos decorados e casamentos, além de oferecer as já famosas tortas da Feira da Lua, verdadeiro sucesso local. O segredo? A delicadeza de quem vê em cada receita uma oportunidade de emocionar. “Cada doce carrega um pedaço da minha história, e meu maior objetivo é entregar mais do que sabor: propagar sentimento”. Mas sua atuação vai além da cozinha. Beatriz também compartilha conhecimento como professora de Confeitaria no COTEC e no SENAC de Planaltina, inspirando novos talentos a acreditarem no próprio potencial. Com isso, reafirma diariamente que confeitaria é mais do que técnica — é expressão de afeto. Apesar dos desafios enfrentados ao longo do caminho, a empreendedora mantém os pés firmes e os sonhos altos: a próxima meta é inaugurar sua própria confeitaria. “Sei que não há vitória sem luta. Cada cliente feliz, cada elogio sincero, é meu combustível. Estou pronta para o próximo passo”. Doces da Bia é mais que um negócio: é uma história de fé, sabor e amor. E, como toda boa receita, ainda promete render muitos capítulos inesquecíveis. Instagram: @doces.da.biia