Empreendedorismo feminino: importância e desafios

Contabilizei • 3 de setembro de 2022

O empreendedorismo feminino é um movimento que cresce no mundo inteiro. Fruto do avanço na garantia dos direitos femininos e no caminho à equidade entre homens e mulheres, traz, além da celebrada diversidade, uma quebra de paradigmas e uma desejável renovação no mundo dos negócios. É também fundamental para a geração de um ecossistema empreendedor que propicie o surgimento de novas empresas.


Mas, apesar do crescimento, há vários obstáculos ainda a serem enfrentados para que as oportunidades para homens e mulheres sejam equivalentes. Embora representem 52% da população, as mulheres ocupam posição de destaque em apenas 13% das 500 maiores empresas brasileiras. O empreendedorismo feminino colabora para a construção de uma sociedade mais justa na medida em que gera oportunidades de liderança para as mulheres. Assumir o próprio negócio é uma forma de empoderamento e de ascensão para cargos de liderança, com o potencial de colaborar para a modificação desse quadro de desigualdade. 


O empreendedorismo feminino compreende os negócios idealizados e comandados por uma ou mais mulheres e, também, as iniciativas de liderança feminina, incluindo a atuação das mulheres em altos cargos dentro das empresas. 


Empreender é uma atitude de determinação, coragem e inovação, seja para abrir seu próprio negócio, seja para ascender na hierarquia de uma empresa. 


Por que é fundamental estimular o empreendedorismo feminino?


A maior presença das mulheres nos negócios traz melhorias para a sociedade, para a economia e para as empresas. O empreendedorismo feminino desempenha um papel importante para reduzir as diferenças entre as oportunidades de crescimento na carreira para homens e mulheres. Além disso, favorece a diversidade de negócios, graças às perspectivas inovadoras identificadas pelas empreendedoras.


A oxigenação e as novas ideias de mulheres empreendedoras geram benefícios para a economia global e podem redefinir o futuro de serviços e produtos . Elas também são importantes para a estratégia das empresas. Sabe o famoso jogo de cintura e a tão necessária flexibilidade? São as conhecidas soft-skills ou competências comportamentais, extremamente valorizadas no mercado atual e facilmente desenvolvidas pelas mulheres.


Apostar na liderança feminina, portanto, auxilia na valorização de talentos de toda organização, além de promover uma proximidade com a clientela de grande parte das companhias, pois as mulheres são a maioria no Brasil. Segundo uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho, empresas que se preocupam com o impacto da diversidade de gênero na liderança contam com funcionários mais engajados e têm crescimento de 5 a 20% nos lucros. 


Outro fator que revela a importância do empreendedorismo feminino foi identificado em levantamento realizado pelo SEBRAE: as brasileiras empreendem, principalmente, devido à necessidade de ter outra fonte de renda ou para adquirir a independência financeira. Ou seja, o negócio próprio ajuda as mulheres a sustentar suas famílias e diminui ou, até, acaba com a dependência financeira de um companheiro, por exemplo.


Empreendedorismo feminino no Brasil


Segundo o SEBRAE, no Brasil, há 9,3 milhões de mulheres à frente de um negócio, sendo que 45% delas são chefes de família, ou seja, são responsáveis pela principal, muitas vezes, única renda de seus lares. 


Em comparação aos homens empreendedores, elas têm escolaridade 16% superior, mas, mesmo assim, seus negócios faturam 22% menos. Em 2018, por exemplo, os empreendedores brasileiros registraram um rendimento mensal médio de R$ 2.344,00, e as empreendedoras faturam, em média, R$ 1.831,00 mensalmente.


As mulheres representam 48% dos microempreendedores individuais (MEI) no país, se destacando em setores como beleza, moda e alimentação.


Quais os desafios do empreendedorismo feminino?


Para os homens, a principal motivação para abrir seu próprio negócio é a liberdade. Já para as mulheres, é necessário. Na sutileza desse dado, se revela o enorme abismo ainda existente entre as oportunidades oferecidas para as mulheres comparadas às dos homens. 


A maternidade e a dificuldade de se manter no mercado de trabalho, assim como a necessidade de sustentar a família solitariamente são realidades decorrentes da discriminação de gênero no mundo dos negócios.


Como já vimos neste texto, apesar de terem um nível de escolaridade 16% superior, as mulheres continuam ganhando 22% menos do que os homens empresários. 


Outro problema apontado pelo estudo do SEBRAE, citado acima, é que a taxa de conversão de empreendedoras” em “donas de negócio” é 40% mais baixa, pois as mulheres têm maiores índices de desistência em relação aos homens.


Enquanto 65% deles se tornam “donos de negócio” (mais de 3,5 anos à frente da empresa), apenas 39% delas conseguem evoluir até essa fase e consolidar seu negócio.


Além disso, é importante ressaltar que elas ainda pagam taxas de juros mais altas do que os homens (34,6% a.a. contra 31,1% a.a.), mesmo apresentando uma média de inadimplência menor (3,7% contra 4,2%).


Já a pesquisa Mulheres no conselho, publicada em 2018 pela Deloitte, mostra que apenas 8,6% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres no Brasil — no mundo todo, a proporção é de 16,9%. Isso coloca o país na 38º posição do ranking global de liderança feminina nas empresas.


São muitos os desafios enfrentados pelas mulheres e, no meio corporativo, ainda precisam lidar com assédio e com preconceito, como ideias ultrapassadas de que são muito emotivas ou que não poderão se comprometer com a empresa se tiverem filhos. 


Segundo dados da Rede Mulher Empreendedora (RME), 53% das empreendedoras brasileiras têm filhos, sendo que a maioria busca por horários flexíveis que permitam conciliar as tarefas domésticas e a vida profissional.


Apesar de a participação do homem nas tarefas domésticas ter aumentado nos últimos anos, ela ainda está muito distante do peso que têm para as mulheres. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o trabalho “invisível”, não remunerado, que são os afazeres domésticos, significa cerca de 20 horas semanais para as mulheres. No Brasil, a participação do sexo feminino nos afazeres domésticos é de 92,1% contra 78,6% de homens. 


Dia do empreendedorismo feminino


Em função da importância do empreendedorismo feminino para diminuição das desigualdades, valorização da diversidade e contribuição para a economia, foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2014, o dia 19 de novembro como o Dia do Empreendedorismo Feminino. 


A ideia é atrair a atenção mundial para o impacto econômico e social do movimento, fortalecendo o protagonismo feminino. A iniciativa é coordenada pela ONU Mulheres, braço da entidade que tem como objetivo unir, fortalecer e ampliar os esforços mundiais em defesa dos direitos humanos das mulheres.


Exemplos de mulheres que nos inspiram


Se você pensou rapidamente em uma mulher empreendedora, muito provavelmente se lembrou da Luiza Trajano, da rede de lojas Magazine Luiza. Presidente do Conselho de Administração da empresa, ela passou por várias funções e transformou a empresa em uma das mais competitivas do setor varejista e, sempre, emprestando qualidades muito femininas à rede de lojas – empatia, defesa do empoderamento feminino, proximidade com clientes e muita sensibilidade às causas sociais e ambientais. 


Inovou ao criar um programa de treinamento para jovens negros, que foi alvo de críticas racistas, mas que não a demoveram do propósito de contribuir para a transformação da sociedade. 


Outra empreendedora muito conectada ao enfrentamento das desigualdades, é a escritora, professora Eliane Potiguara, que se destaca pela defesa das mulheres indígenas. Ela foi nomeada uma das “Dez Mulheres do Ano de 1988” pelo Conselho das Mulheres do Brasil por ter criado a primeira organização de mulheres indígenas no país: o GRUMIN ( Grupo Mulher -Educação Indígena) e por ter trabalhado pela educação e integração da mulher indígena no processo social, político e econômico no país. Em 1988, contribuiu na elaboração da Constituição Brasileira.


Já a empresária Ana Fontes foi eleita uma das 20 mulheres mais poderosas do Brasil, em 2019, pela revista Forbes, graças à sua dedicação em apoiar as empreendedoras do país. Nordestina e de origem pobre, ela usou seus erros e acertos na carreira para fundar a iniciativa Rede Mulher Empreendedora (RME), que já capacitou e apoiou mais de 500 mil mulheres interessadas em empreender.


Os serviços prestados pela rede e pelo Instituto RME são gratuitos, e a renda de Ana vem das consultorias prestadas a empresas. Dessa forma, ela conseguiu usar sua experiência profissional para mudar os rumos do empreendedorismo feminino no Brasil.


Se pensarmos em empreendedorismo digital, a blogueira Camila Coutinho é um sucesso. Em 2020, esteve na lista das vinte brasileiras mais poderosas da Forbes. O seu blog, Garotas Estúpidas, começou como uma brincadeira entre amigas e se transformou em um negócio altamente lucrativo, com crescimento comercial de 600% em 2020.


Exemplos de mulheres poderosas não faltam. Fundadora do festival de cultura negra Feira Preta, Adriana Barbosa começou com apenas 3 mil reais de patrocínio, em 2002, e, em 2019, movimentou R$ 1,5 milhão e seu evento já é considerado a maior feira de afro empreendedorismo da América Latina. 


Conhecida por ser a primeira mulher negra a ocupar o posto de CEO de uma multinacional no Brasil, Rachel Maia hoje preside sua própria consultoria de negócios – RM Consulting. Na sua trajetória profissional, em empresas como Tiffany e Pandora, foi reconhecida pela gestão humanizada, o que lhe rendeu cinco prêmios Great Place to Work de liderança.


Muna Darweesh fugiu da guerra civil da Síria, em 2013, e encontrou no Brasil a acolhida para ela e sua família. Com dificuldade de exercer sua profissão, professora de inglês, teve a ideia de vender doces árabes tradicionais e, hoje, está à frente do Muna – Sabores & Memórias Árabes, em São Paulo. 

Por Mestres do Paladar 4 de julho de 2025
Com oito anos de atuação no mercado, a Brownie com Amor se consolidou como uma referência na produção de brownies artesanais e lembrancinhas personalizadas para eventos sociais e corporativos. A marca também é reconhecida por seus bem-casados de brownie e pelo carrinho gourmet, que circula em condomínios e eventos com um cardápio variado, incluindo brownie com sorvete, açaí, brownie de pizza e brownie no pote. A trajetória da empresa teve início de forma informal ainda na adolescência da fundadora, que começou a produzir ovos de Páscoa artesanais como forma de gerar renda extra e auxiliar nas finanças familiares. O sucesso entre os vizinhos resultou no convite à mãe para integrar a produção, iniciando uma tradição sazonal que logo se destacou pela inovação nos recheios e na apresentação. Anos mais tarde, já estabelecida em Curitiba, a mãe oficializou o negócio com a criação da marca Chocolate com Amor. Com o apoio dos filhos mais novos, a empresa alcançou destaque regional com suas trufas artesanais e, principalmente, com a receita exclusiva de brownie. Durante 14 anos, a marca priorizou ingredientes selecionados, processos manuais e um cuidado especial com cada detalhe da produção. Em 2017, a empresa encerrou suas atividades. No entanto, no ano seguinte, a fundadora retomou o legado familiar e reintroduziu o brownie no mercado sob uma nova identidade: Brownie com Amor, agora em Santo André (SP). A nova fase resgatou os valores originais da marca anterior, com foco no afeto como principal diferencial.  Hoje, atende a uma demanda crescente por produtos personalizados, oferecendo soluções exclusivas para casamentos, aniversários, eventos corporativos e datas comemorativas. A marca também inovou com seu carrinho gourmet, uma operação itinerante que aproxima o público de seus produtos em ambientes residenciais e festas. O reconhecimento da qualidade e do cuidado presentes em cada detalhe já levou a produzir lembrancinhas para artistas de renome, como Carlinhos Brown, entre outros nomes do meio artístico, ampliando sua visibilidade e reforçando seu compromisso com a excelência. Com uma história marcada por tradição, inovação e forte apelo emocional, a Brownie com Amor segue construindo uma marca sólida, baseada em qualidade artesanal e no propósito de transformar doces em verdadeiras experiências afetivas. Instagram: @adabrowniecomamor
Por Mestres do Paladar 3 de julho de 2025
Combinando arte, amor, sabor e requinte, Angélica Campos conquistou seu espaço como uma referência na confeitaria artesanal. À frente da Amor em Pedaços, sua marca autoral, ela imprime um estilo único e cuidadoso na produção que encanta não apenas pelo visual, mas principalmente pela capacidade de resgatar memórias afetivas e emocionar através do sabor. Com seis anos de atuação ela alia conhecimento técnico à sensibilidade de quem faz o que ama. Seu trabalho é reconhecido pela escolha criteriosa de ingredientes de alta qualidade e pelo acabamento artístico de cada criação. Assim, oferece experiências sensoriais que marcam momentos especiais e permanecem na lembrança. A história com a confeitaria começou na infância, quando preparar bolos aos finais de semana se tornou uma paixão. Com incentivo da família, decidiu profissionalizar esse amor, buscando constante aprimoramento e capacitação técnica. O resultado é um portfólio que combina tradição e inovação, com produções 100% artesanais, feitas sob medida para cada ocasião. Cada encomenda representa um compromisso: “É uma responsabilidade muito grande, mas ver a satisfação dos clientes me dá a certeza de que estou no caminho certo”. Os elogios e retornos positivos são prova da conexão que suas criações estabelecem com o público. Na Amor em Pedaços, os detalhes são pensados com dedicação, do sabor à apresentação. A assinatura de Angélica Campos tornou-se símbolo de sofisticação e afeto, posicionando-a como referência no setor e garantindo que cada delícia entregue seja uma lembrança marcante.  Com técnica, paixão pelo que faz e um olhar artístico apurado, a empreendedora transforma sua arte em experiências inesquecíveis. Seu nome, hoje, é sinônimo de excelência artesanal e carinho junto ao indescritível sabor afetivo.
Por Mestres do Paladar 3 de julho de 2025
Em Resende Costa (MG), Renata Resende faz da confeitaria uma arte repleta de requinte. Suas criações vão além do sabor, carregam conceito, identidade e uma atenção especial em cada detalhe. Seu trabalho criativo é uma extensão de sua alma, resultado de um delinear autoral sensível e apaixonado que transforma ingredientes em verdadeiras experiências sensoriais. Para ela, cada produção é uma celebração delicada de momentos únicos, onde a arte encontra a emoção e o sabor desperta sentimentos. Criações idealizadas com maestria por quem entende que a confeitaria é também uma forma de expressar amor. Com receitas que transbordam afeto, suas criações trazem boas lembranças e aquecem o coração, tudo é preparado utilizando ingredientes que são cuidadosamente selecionados. “Desde nova, eu sempre fui apaixonada pela culinária. Adorava assistir programas de receitas e me encantava principalmente com os bolos. Sempre que podia, tentava reproduzir as receitas em casa, era algo que me fazia feliz de verdade”, conta. A confeitaria, no entanto, deixou de ser apenas um passatempo quando ela decidiu fazer o bolo do primeiro aniversário de seu segundo filho. Ali, em meio às forminhas e espátulas, redescobriu-se: mais do que um gesto de carinho, percebeu que nascia um novo propósito. Desde então, dedica-se com afinco ao estudo contínuo, investindo em cursos e técnicas para aprimorar suas habilidades e oferecer excelência em cada detalhe. O compromisso com a qualidade se reflete em cada camada, em cada cobertura. Mais do que bolos, ela entrega histórias recheadas de sentimento. A confeitaria, para ela, não é apenas um trabalho, é parte viva de sua trajetória. Feita com amor, dedicação e um toque especial de doçura, suas criações são convites para saborear a vida com mais encanto e ternura; e um toque de arte, amor e sabor.
Por Mestres do Paladar 3 de julho de 2025
Com raízes fincadas no afeto e na simplicidade de uma cozinha familiar, o nome Aline’s Mel tornou-se sinônimo de sabor, arte e cuidado. O que começou como uma forma de ajudar a mãe na decoração de bolos ainda na adolescência, transformou-se em uma verdadeira assinatura de requinte artesanal, capaz de despertar memórias afetivas em cada mordida. Desde cedo, a paixão pela confeitaria foi alimentada pelo exemplo materno. Aos 13 anos, o envolvimento com os bolos da mãe já demonstrava o olhar detalhista e o carinho que, anos mais tarde, se tornariam marcas registradas de suas criações. Embora a vida tenha levado por outros caminhos profissionais, de babá a recepcionista, o verdadeiro chamado sempre esteve ali, adormecido entre lembranças doces e massas cuidadosamente preparadas. Foi em 2017, enquanto juntava dinheiro para o casamento, que decidiu vender brigadeiros no salão onde trabalhava. O sucesso foi imediato. Não só pelo sabor, mas pela sensação de alegria que os doces proporcionavam, o mesmo encanto que via nos sorrisos de clientes ao saírem satisfeitas do salão. A confeitaria deixou, então, de ser apenas um talento e passou a ser propósito. O impulso final veio com uma sugestão do pai: preparar pães de mel para vender no comércio da família. Diante de mais uma etapa na vida, a decisão foi clara. Não havia espaço para dúvidas: a confeitaria era, definitivamente, o caminho. Anos se passaram desde então, e hoje, ela não apenas produz doces, cria experiências. Cada detalhe do seu trabalho carrega história, afeto e um cuidado artesanal que transforma ingredientes selecionados em verdadeiras obras comestíveis. São delícias que ultrapassam o paladar e chegam ao coração, trazendo à tona lembranças da infância, dos almoços de domingo, do cheiro de bolo no forno. Seu nome, agora, é referência. Uma assinatura que representa não apenas qualidade, mas uma jornada feita de amor e coragem. Mais do que uma confeiteira, é uma artista. Uma mulher que honra o legado de sua mãe, Dona Neide, e que encontra em sua filha, Maria Aurora, a inspiração para continuar encantando gerações. Ao lado do marido e da família, constrói não apenas uma marca, mas uma história feita com alma. Em um mundo de produções em massa, seu trabalho se destaca justamente por resgatar o valor do feito à mão, do feito com coração. E talvez seja isso o segredo: cada doce carrega um pouco da sua história, e quem prova, sente.
Por Mestres do Paladar 2 de julho de 2025
Em um cenário onde o sabor precisa ser mais do que doce, precisa emocionar, Marcy transformou seu trabalho em sinônimo de carinho, requinte e memórias afetivas. O que começou em 2010 como uma renda extra se tornou uma verdadeira marca de afeto: Trufas da Marcy, uma referência na confeitaria artesanal na cidade de Sapiranga (RS). No início, Marcy trabalhava em uma loja de lingerie, quando tudo começou de forma despretensiosa. Foi lá que conheceu uma colega incrível que não apenas se tornou sua amiga, mas também a primeira pessoa a acreditar de verdade no seu talento. Foi essa amiga quem lhe ensinou a fazer brigadeiro. Num começo sem experiência, não conseguia acertar o ponto, mas com paciência, incentivo e apoio constante, sua amiga seguiu firme como cliente fiel, a fã número um, comprando trufas mesmo quando os doces ainda não eram perfeitos, uma importante forma de ajudar e motivar. Esse apoio, junto com o amor pela cozinha e a vontade de aprender, fizeram toda a diferença. Com o tempo, foi aprimorando suas técnicas, acertando o ponto do brigadeiro e criando delícias que, além de sabor, carregavam história e sentimento. A ajuda da mãe, que vendia os doces em seu ambiente de trabalho, também foi essencial nesse início. O nome “Trufas da Marcy” se fortaleceu, deixando de ser apenas um negócio para se tornar uma assinatura de qualidade e afeto. Assim, imprime em cada doce o mesmo carinho que teve ao aprender a fazê-los. Seus produtos são cuidadosamente preparados com ingredientes selecionados, das melhores marcas, respeitando o tempo, a textura e, principalmente, a emoção envolvida em cada saborosa criação. Ao lado do esposo, mantém viva a essência do artesanal, em cada fornada, em cada embalagem, em cada entrega. Hoje, mesmo sem loja física e mantendo também o trabalho em regime CLT, a produção acontece com excelência, paixão e compromisso. A pronta entrega é realizada sempre às sextas-feiras, com pedidos sob encomenda ao longo da semana. O cardápio é irresistível: brigadeiros gourmet para festas e eventos especiais, cones trufados, trufas e o famoso brownie na marmita, uma verdadeira explosão de sabor. Trufas da Marcy é uma experiência sensorial. É o sabor que abraça, que resgata lembranças, que transforma os momentos em memórias afetivas. Cada produção carrega não só ingredientes de qualidade, mas também a história de uma empreendedora que fez do amor e da arte de confeitar a uma missão. Sua assinatura é sinônimo de afeto, elegância artesanal e doçura com arte, amor e um irresistível sabor.
Por Mestres do Paladar 30 de junho de 2025
A união entre arte, amor e sabor é o que define o trabalho de Caroline Venturin, em Contagem (MG), que transformou a paixão de infância em uma marca reconhecida por seu requinte artesanal e sua capacidade de criar doces que despertam memórias afetivas. Idealizadora da Venturin Chocolates, Caroline construiu uma trajetória marcada pela dedicação à confeitaria fina e à excelência nos detalhes. Seu portfólio abrange desde doces modelados, brownies e bombons até produções sofisticadas para casamentos e eventos especiais. Com uma curadoria rigorosa de ingredientes e um padrão de acabamento que alia técnica e sensibilidade estética. A relação com o universo da confeitaria começou ainda na infância, quando observava a mãe preparar trufas de coco e espetinhos de morango com chocolate para complementar a renda familiar. "Eu amava ver todo aquele processo", relembra. O interesse cresceu ao acompanhar o trabalho do primo, então confeiteiro, na produção de ovos de Páscoa, e se fortaleceu ao longo do tempo, especialmente inspirada pela irmã, hoje também profissional da área, cuja trajetória a motivou ainda mais a seguir nesse caminho, enfrentando noites viradas para atender às encomendas de datas comemorativas. O negócio ganhou forma, inicialmente como uma alternativa de renda extra. Com o tempo, no entanto, a paixão pelo chocolate e pelas infinitas possibilidades de criação levou Caroline a investir em aperfeiçoamento técnico e no desenvolvimento de uma identidade própria: a do doce feito com alma, rigor e qualidade. "Nosso objetivo sempre foi ir além do sabor. Trabalhamos para que cada mordida seja inesquecível". Esse compromisso se reflete na escolha dos ingredientes de alta qualidade, na produção 100% artesanal e na atenção a cada etapa do processo, do derretimento do chocolate à finalização estética do produto. Seja para um presente personalizado ou para ocasiões marcantes como casamentos e eventos corporativos, os doces da Venturin carregam uma assinatura de quem entende que confeitaria é, também, uma forma de expressão. Em um mercado cada vez mais exigente e competitivo, Caroline Venturin tornou-se uma referência por aliar tradição, requinte e inovação, mantendo a essência do artesanal e resgatando memórias afetivas por meio do sabor. A marca que leva seu sobrenome é hoje sinônimo de qualidade, cuidado e sofisticação, uma história construída com persistência, afeto e muito sabor.
Por Ascom 26 de junho de 2025
O São Paulo Coffee Festival 2025 , que acontece de 27 a 29 de junho , na Bienal do Ibirapuera, traz em sua programação o compromisso de valorizar as origens produtoras de café e aproximar o público das histórias da iguaria. Pela primeira vez, o evento conta com o apoio institucional do Governo de São Paulo por meio do projeto Rotas do Café de São Paulo , além da entrada do Sebrae como patrocinador. Ambas iniciativas fortalecem o olhar do festival para a diversidade das regiões produtoras , evidenciando as particularidades, sabores e histórias de cada origem : uma oportunidade única para o público mergulhar nas raízes do café brasileiro e descobrir como cultura , tradição e empreendedorismo se conectam. Rotas do Café de São Paulo: turismo e história nas regiões cafeeiras Lançado em abril deste ano, o projeto Rotas do Café de São Paulo é uma iniciativa do Governo do Estado para promover o turismo em torno das regiões cafeeiras paulistas, com envolvimento das Secretarias de Turismo, Cultura, Agricultura, Desenvolvimento Econômico, Casa Civil e a Agência Investe SP. O projeto busca valorizar as origens produtoras de SP, cujo desenvolvimento econômico está historicamente ligado à produção do grão. São cinco rotas que reúnem cerca de 60 atrativos turísticos entre fazendas históricas, museus, cafeterias, torrefações e experiências imersivas: 1) Mantiqueira Vulcânica, 2) Circuito das Águas Paulista, 3) Cuesta, Itaqueri e Tietê, 4) Mogiana Paulista e 5) Alta Paulista. Com apoio institucional ao São Paulo Coffee Festival, o projeto mostra ao público um panorama rico sobre o papel histórico do estado na produção de café, destacando o potencial turístico, econômico e cultural da bebida . Sebrae: diversidade e identidade das origens em destaque O Sebrae, que entra como patrocinador do evento, traz uma ativação que apresenta cafés de oito regiões produtoras diferentes, celebrando a pluralidade da produção cafeeira no país e promovendo o trabalho de pequenos produtores. Estarão presentes todas as regiões com Indicação Geográfica (IG) do estado de São Paulo, como Alta Mogiana (modalidade Indicação de Procedência), Região de Pinhal (IP), Região de Garça (IP), Vale da Grama (IP) e Torrinha (IP), além das de Minas Gerais, também representadas na ativação. A proposta é evidenciar a identidade de cada origem por meio de sua história e características, valorizando o que torna cada café único e conectando consumidores, empreendedores e especialistas. Com essas novidades, o São Paulo Coffee Festival 2025 reforça sua missão de ser uma plataforma viva de cultura, conhecimento e experiências que impulsionam o ecossistema do café no Brasil . Sobre o São Paulo Coffee Festival O São Paulo Coffee Festival, evento organizado pela Espresso&CO em parceria com Allegra Eventos, celebra a comunidade e a cultura do café na maior cidade da América Latina. Nascido em Londres e com mais de dez anos de existência, o festival marca presença em diversas cidades ao redor do mundo, como Amsterdã, Milão, Nova Iorque e Paris. Nos dias 27, 28 e 29 de junho de 2025, acontece a quarta edição em São Paulo, na Bienal, localizada no Parque Ibirapuera. Voltado para o consumidor final, é repleto de experiências sensoriais cafeinadas, culturais, gastronômicas e, neste ano, ainda mais conectado com a arte urbana. No evento, é possível aproveitar degustações das principais cafeterias e microtorrefações, atividades interativas, workshops, boa comida, atrações musicais e intervenções artísticas ao vivo. É imperdível para todos os amantes da bebida: de iniciantes a coffee lovers! Site: https://www.saopaulocoffeefestival.com.br/ Instagram: https://www.instagram.com/saopaulocoffeefestival/ Data: 27, 28 e 29 de junho de 2025 Horários: Sexta-feira 27 de junho: das 14h às 21h Sábado 28 de junho: das 10h às 18h Domingo 29 de junho: das 10h às 18h Local: Fundação Bienal de São Paulo (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Vila Mariana, São Paulo – SP). Parque Ibirapuera, portão 03 Sugestão de transporte : a sugestão é utilizar a estação AACD Servidor, da Linha 5-Lilás de metrô, que está localizada a cerca de 1 km de distância do portão 5 do Parque do Ibirapuera. A caminhada da estação até o parque leva cerca de 15 minutos. Além da praticidade e rapidez, o uso da Linha 5-Lilás para chegar ao evento também colabora com a sustentabilidade, incentivando o uso do transporte coletivo, o que ajuda a reduzir as emissões de carbono e a demanda por veículos particulares. Ingressos: https://www.ticket360.com.br/sub-categoria/1463/sao-paulo-coffee-festival - Um dia: Sexta-feira - R$90 (inteira) / R$45 (meia) /R$ 180 (VIP*) Sábado - R$90 (inteira) / R$45 (meia)/R$ 200 (VIP*) Domingo - R$90 (inteira) / R$45 (meia)/R$ 200 (VIP*) - Três dias (combo): R$210 (inteira) / R$105 (meia)/ R$ 530 (VIP*) O ingresso VIP garante, além do acesso ao evento, entrada exclusiva, kit com ecobag, direito à área VIP, localizada no mezanino, e desconto no estande The Shop, loja com produtos exclusivos SPCF. Os preços dos ingressos estão sujeitos a aumento com a proximidade do evento.
Por Mestres do Paladar 25 de junho de 2025
Combinando técnica, ingredientes selecionados e uma forte conexão com as emoções, Ariene Galvão se consolida na confeitaria artesanal. O trabalho de Ariene é marcado por um equilíbrio entre estética e sensibilidade. Cada produção nasce da escolha criteriosa de matérias-primas e da dedicação artística em sua elaboração. Mais do que receitas, ela oferece experiências, sabores que remetem à infância, lembranças familiares e momentos de celebração. "A confeitaria entrou na minha vida de forma inusitada, quase como quem não pede licença, e transformou tudo", conta Ariene. O que iniciou como uma experiência despretensiosa tornou-se, com o tempo, um projeto de vida. “Cada doce me ensinou a confiar em mim, no meu talento, e a acreditar que era possível transformar um dom em profissão.” Atualmente, atende casamentos, eventos corporativos, festas intimistas e celebrações especiais, oferecendo produtos com acabamento sofisticado e sabor autêntico. Em um mercado competitivo e exigente, ela vem conquistando espaço com uma proposta que une tradição e inovação, levando à mesa um requinte artesanal. Sua assinatura está também na maneira como se conecta com seus clientes. Cada encomenda é pensada com carinho, respeitando histórias, preferências e afetos. É essa escuta atenta, aliada ao talento técnico, que transforma seu trabalho em referência. Ariene Galvão cria lembranças, celebra afetos e transforma o cotidiano em momentos memoráveis. Seu nome, cada vez mais associado à excelência e ao cuidado artesanal, é hoje sinônimo de qualidade, elegância e emoção.  Assim, mostra que é possível unir paixão e profissionalismo, técnica e emoção. E faz do seu nome uma verdadeira assinatura de amor, arte e sabor.
Por Mestres do Paladar 25 de junho de 2025
A trajetória de Andréa Ramos à frente da Confeitaria Deliciê é marcada por amor, dedicação e o talento capaz de transformar ingredientes selecionados em verdadeiras experiências afetivas. Mãe, cristã e empreendedora, ela deu os primeiros passos no universo da confeitaria em 2014, mas foi apenas em 2022 que decidiu tornar sua paixão um negócio. Desde então, seu nome se consolidou como uma assinatura de excelência e afeto. A Deliciê nasceu do desejo de celebrar momentos. Para Andréa, cada encomenda representa um instante especial, seja uma festa, uma reunião em família ou um simples gesto de carinho. É por isso que sua produção é artesanal em essência, feita com arte, amor e atenção aos detalhes. Desde o início, ela entendeu que o diferencial estaria na qualidade. Mesmo quando isso significava abrir mão de grandes margens de lucro, optou sempre pelas melhores marcas e ingredientes nobres. “Meu objetivo é gerar a melhor experiência ao cliente”, afirma a empreendedora, que acredita no poder do sabor como elo entre memórias e emoções. O resultado está no trabalho que carrega uma história, um cuidado artesanal que valoriza o requinte sem perder a simplicidade daquilo que é feito com o coração. Cada produção é, ao mesmo tempo, delicado e marcante, como as lembranças que despertam. Deliciê é uma referência por unir técnica, sensibilidade e um olhar atento ao que realmente importa: fazer com amor. E como diz o versículo que a inspira: “E tudo quanto fizerem, façam com amor” (1 Coríntios 16:14); é esse sentimento que transforma seus produtos em experiências inesquecíveis. Em cada fatia, um cuidado. Em cada detalhe, uma história. E no centro de tudo, uma empreendedora que fez de seu nome uma marca: Andréa Ramos, a alma por trás da Deliciê.
Por Mestres do Paladar 25 de junho de 2025
Em um cantinho especial de Cocalinho (MT), nasceu uma história de superação que, hoje, é sinônimo de sabor, amor e arte. Gleis Alves, fundadora da Gleis Alves Confeitaria, transformou sua vida e sua paixão em um verdadeiro legado de delícias afetivas, feitas com ingredientes selecionados e um carinho único em cada produção. A confeitaria entrou na vida de Gleis em um momento de profunda dor e incertezas. “Foi em uma fase muito difícil, quando eu estava enfrentando uma forte depressão. A confeitaria chegou como um sopro de esperança, uma motivação para seguir em frente”. Sem experiência no ramo, se lançou de cabeça no mundo dos bolos e doces, aprendendo tudo por conta própria, através de pesquisas e vídeos na internet. Nos primeiros passos dessa jornada, os erros foram muitos, mas o amor e a dedicação se mostraram mais fortes. “Eu não sabia nada no início, mas a vontade de aprender me impulsionou. Comecei a fazer bolinhos, a testar receitas e, aos poucos, fui me aperfeiçoando”. O processo, repleto de desafios, se transformou em uma verdadeira paixão. E foi assim que, com o tempo e muito esforço, conseguiu montar seu próprio espaço e se profissionalizar, realizando cursos especializados. O que começou como um alicerce de esperança e aprendizado, logo virou um negócio em expansão. “A notícia dos meus bolos foi se espalhando de boca a boca. A clientela foi aumentando e, junto a isso, veio o medo. Medo do novo, de não conseguir dar conta, de me perder em meio a tantas responsabilidades”, revela a confeiteira. Mas, apesar dos receios, havia dentro dela uma certeza: “Eu sabia que estava no caminho certo.” Hoje, a Gleis Alves Confeitaria é sinônimo de sabor e aconchego, com bolos que não são apenas gostosos, mas também cheios de afeto. “Não é só o ato de fazer bolos que me transforma. São as dificuldades, as frustrações, o tempo, a paciência, o aprendizado, a gratidão e, acima de tudo, o amor que está presente em cada receita”. E a jornada não se limitou à confeitaria. Além de empreendedora, ela também se tornou professora de confeitaria, compartilhando seu conhecimento com outros que, como ela, buscam na cozinha uma forma de expressão. A paixão pelo doce ofício se renova em cada aula, em cada aluno, em cada história compartilhada. Sua história é uma verdadeira lição de perseverança e resiliência. Ela começou em um momento difícil, mas a confeitaria a ajudou a reconstruir sua vida, transformando dificuldades em conquistas e bolos em símbolos de superação. “Sou grata a Deus pelo dom que Ele me deu, pelas bênçãos e pela oportunidade de criar no meu próprio espaço. Até as dificuldades foram importantes, porque me moldaram e me ensinaram muito”, finaliza, com a humildade de quem nunca deixou de acreditar no seu propósito. Assim, cada bolo é uma história de vida, de amor e de conquistas. O sabor da sua confeitaria é, sem dúvida, a expressão mais pura de sua paixão. Gleis, porém, não é apenas confeiteira. Ela também é Assistente Social de formação e continua atuando na área. No entanto, desde que se encontrou na confeitaria, essa paixão tem sido sua verdadeira missão.
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