Algumas histórias são tão autênticas que carregam no próprio nome sua essência. Thaís fez da sua trajetória pessoal a base da Thaís Confeitaria Afetiva — um trabalho onde o cuidado vira receita e o sabor vira memória. O que começou como um reencontro consigo mesma, em um período de dor e recomeço, tornou-se um projeto que inspira e acolhe. Entre ingredientes selecionados, lembranças de infância e o cheiro reconfortante dos primeiros bolos, ela começou a transformar dificuldades em criação. Aquilo que era apenas um escape logo se revelou um dom. Mais do que vender bolos, começou a oferecer carinho e afeto em forma de sabor. Nascia ali a essência da confeitaria afetiva: uma cozinha que acolhe, cura e transmite amor. Hoje, ela se orgulha de suas saborosas produções, tudo é feito manualmente, com tempo, paciência e dedicação — não seguimos fórmulas industriais; aqui, cada detalhe importa. O sabor nasce da escolha cuidadosa dos ingredientes, mas também do respeito pelo processo e da história de quem irá receber. “Nosso compromisso é entregar mais do que um doce: é entregar presença, memória, acolhimento”. Com o crescimento do negócio, vieram também pessoas que acreditaram nesse propósito. “Se hoje a Thaís Confeitaria Afetiva é o que é, devo muito a quem caminha ao meu lado todos os dias. Meus colaboradores são parte dessa história. São eles que colocam alma no processo, que entendem que aqui tudo é feito com intenção”. A confeitaria hoje é símbolo de superação, amor e arte. E segue adoçando a vida de muitos — não só com açúcar, mas com o que há de mais verdadeiro: amor e propósito.

Em meio aos sabores e cheiros que despertam lembranças afetivas, nasceu a Biscoiteria da Maria — um negócio familiar comandado por mãe e filha, que transformaram talento, carinho e criatividade em um verdadeiro ateliê de delícias artesanais. Localizada em Campina Grande (PB), a loja é mais do que um ponto de venda: é um espaço onde a arte e o sabor se encontram, moldados à mão com ingredientes selecionados e um toque de carinho que atravessa gerações. A história começou em um momento de pausa. Durante a pandemia, com festas suspensas e o comércio fechado, Maria — que já tinha uma trajetória com artesanato — viu-se longe dos negócios, mas não da vontade de criar. Assim, com apoio da filha foram inovar: começaram com o “São João na caixa”, uma ideia para manter viva a tradição do maior São João do mundo, mesmo em casa. Cestinhas recheadas de comidas típicas foram o pontapé inicial. A partir dali, vieram empadas, panquecas, bolos caseiros... até que encontraram sua verdadeira paixão: os biscoitos. E foi neles que a alma criativa da família floresceu de vez. Hoje, a Biscoiteria da Maria é reconhecida principalmente pelos biscoitos decorados e temáticos, todos feitos à mão, com carinho artístico que transforma cada biscoito em uma obra de arte comestível. Maria cuida da produção — da massa ao forno, com mãos experientes que trazem memórias de infância à tona. Já a filha se ocupa dos bastidores e do brilho: é ela quem cuida das embalagens, atendimento, fotos, redes sociais e também dos próprios biscoitos decorados. O trabalho, além de artesanal, é afetivo. "Tem um biscoito que minha mãe fazia quando a gente era pequeno, e até hoje a gente lembra dele com carinho. Tá na nossa memória". A arte, aliás, sempre esteve presente na trajetória da família. Antes dos biscoitos, vinham bonecas, pinturas, design, maquiagem. Todo esse repertório artístico agora é canalizado nas criações açucaradas da Biscoiteria da Maria, onde cada fornada conta uma história — da infância ao São João, da tradição familiar ao empreendedorismo feminino. Mais do que vender biscoitos, Maria e sua filha oferecem experiências saborosa, embaladas com cuidado e cheias de significado. Delicadeza, beleza e sabor em cada detalhe: assim é a Biscoiteria da Maria — um lugar onde a arte é comestível e a memória tem gosto de afeto.

A confeiteira Manu Gois descobriu sua paixão ainda na adolescência, quando, aos 15 anos, preparou seus primeiros alfajores com a ajuda de uma amiga da mãe. O doce, feito artesanalmente e vendido na escola e no trabalho da mãe, foi um sucesso imediato — e ali nascia uma vocação. Após um período em que precisou pausar a confeitaria para atuar com carteira assinada na linha de produção, Manu voltou a produzir quando passou a trabalhar no setor administrativo. Nesse momento, a confeitaria retomou seu espaço como uma importante fonte de renda extra, com a venda de trufas, pães de mel e bolos de pote para colegas de trabalho. Mas foi em 2022, ao ser desligada do emprego, que decidiu dar um passo definitivo: investir totalmente na confeitaria. A virada aconteceu quando ela aceitou o convite para ser madrinha de casamento de uma amiga e ofereceu os doces da festa como presente. A repercussão positiva impulsionou seu ingresso definitivo no ramo de eventos, com foco em doces finos e bem-casados. Desde então, não parou mais.  Hoje, Manu Gois é sinônimo de excelência, entregando mais que sabores: também memória e arte em forma de doces. Tudo é pensado com cuidado e preparado com ingredientes nobres, respeitando um processo totalmente artesanal. Para ela, casamentos, aniversários ou outras celebrações são oportunidades de tornar a ocasião única e inesquecível, unindo sabores marcantes à beleza visual de seus produtos. Com amor, técnica e requinte, transforma seu nome em uma assinatura e segue encantando paladares e corações, provando que a confeitaria é, acima de tudo, uma forma de propagar afeto junto ao sabor — uma verdadeira fábrica de sonhos. O talento da empreendedora garante que os doces finos e gourmet eternizem os momentos especiais.

Andradas (MG), tornou-se neste início de maio o epicentro da cafeicultura de qualidade no Brasil. Com o encerramento neste domingo da terceira edição do Andradas Café Festival, a cidade firma de vez seu nome no mapa nacional dos eventos mais relevantes voltados à cadeia produtiva do café, reunindo produtores, baristas, torrefadores, cafeterias, empresas do setor e coffee lovers de todas as partes do país. De 1º a 4 de maio, o evento reuniu uma extensa programação, com rodadas de negócios, campeonatos, oficinas, degustações, palestras e workshops que transformaram a cidade em um verdadeiro laboratório sensorial e técnico do café especial brasileiro. Mais que um festival, o evento foi um ponto de conexão entre o campo, a ciência e o consumidor final, impulsionando toda a cadeia de valor do café produzido na chamada Região Vulcânica. Localizada na caldeira de um vulcão extinto há cerca de 80 milhões de anos, a Região Vulcânica compreende um território singular, marcado por solos férteis e clima ideal para o cultivo de cafés de altíssima qualidade. Abrangendo 12 municípios entre o sul de Minas e o nordeste paulista, a área vem sendo reconhecida por seu terroir exclusivo, que confere sabores complexos e perfis sensoriais únicos aos grãos cultivados ali. Essa identidade geológica e climática tem sido decisiva para a ascensão da região no cenário da cafeicultura especial. Os cafés vulcânicos vêm conquistando prêmios, exportações e, agora, protagonismo em eventos como o Andradas Café Festival, que valoriza tanto a herança sociocultural local quanto as inovações técnicas e sensoriais da nova geração de produtores e especialistas. Entre os momentos mais marcantes do festival, a oficina comandada pela barista e enfermeira Deborah Veneziano ganhou destaque. Com pós-graduação em engenharia de alimentos e especialista em análise sensorial, Veneziano conduziu uma experiência profunda e afetiva sobre a percepção do café, explorando a influência das cores, das memórias afetivas e das referências individuais no paladar. Criadora do projeto Duelo dos Cafés, que percorre o Brasil levando educação sensorial sobre cafés especiais, ela trouxe uma abordagem única e inclusiva. Além das oficinas, o festival promoveu campeonatos de barismo, exposições, concursos de qualidade de café, e ainda um circuito de café-turismo, que apresentou aos visitantes os cafezais da região, com direito a experiências imersivas na lavoura e em torrefações locais.  Mais do que celebrar o presente, o Andradas Café Festival lança um olhar promissor para o futuro da cafeicultura na Região Vulcânica. Sustentabilidade, inovação e conexão com o consumidor são os pilares que vêm norteando a produção local. Os organizadores destacam que o evento é parte de uma estratégia maior de valorização territorial, que alia tradição à modernidade, qualidade à responsabilidade ambiental. Em sua terceira edição, o festival superou expectativas de público e de impacto, consolidando Andradas como um dos principais destinos do calendário nacional de eventos voltados ao universo do café. A cidade, respeitada por seus vinhos e paisagens montanhosas, também é sinônimo de cafés especiais de padrão internacional. Com o Andradas Café Festival, o sul de Minas não apenas colhe os frutos de sua terra fértil: planta raízes profundas no futuro da cafeicultura brasileira.

Tudo na Dona Di Docinhos By Jurani é pensado com cuidado, carinho e excelência. Com matéria-prima selecionada e atenção a cada detalhe, os doces artesanais conquistam paladares. Jurani encontrou na cozinha seu verdadeiro lugar. Desde 2010, começou a encantar com bolos em fatias, e, movida pelo amor aos sabores e às lembranças que eles despertam, decidiu investir na sua paixão. A partir de 2013, buscou especialização em receitas tradicionais e sofisticadas — como bem-casados e paglia italiana — e mergulhou na arte dos doces personalizados em pasta americana e bolos festivos. Segue sempre em busca do perfeccionismo, o que evidencia o conceito e a identidade em cada criação. Suas delícias transformam celebrações em acontecimentos memoráveis. O reconhecimento vem ao unir confeitaria criativa, técnica refinada e ingredientes nobres, um verdadeiro ateliê de sabores, onde cada detalhe é feito com amor, arte e propósito. Na Dona Di Docinhos, cada mordida conta uma história e cada doce é uma experiência. Uma fábrica dos sonhos onde o sabor tem memória e o afeto ganha forma. O delinear artístico representa a expressão de um trabalho feito com amor e dedicação. Cada doce carrega uma assinatura artesanal e autoral, refletindo a sensibilidade de quem transforma ingredientes em arte com propósito. É esse cuidado que torna a marca uma referência capaz de abraçar os encantos da memória afetiva.

Na cozinha de casa, entre formas improvisadas e espátulas feitas de tampas de sorvete, nasceu uma trajetória doce e cheia de resiliência. A confeiteira Katielle Azevedo, à frente da marca Doces da Katielle, transformou ingredientes e força de vontade em uma marca reconhecida por sabores afetivos, ingredientes nobres e um público fiel em Ituiutaba (MG). Tudo começou quando, aos 19 anos, Katielle se mudou para o interior de São Paulo e, em meio à saudade da culinária mineira, percebeu que não sabia nem fazer um bolo de caixinha. Foi então que uma amiga confeiteira lhe deu alguns utensílios — chantilly, bico de confeitar, corantes — e ela se aventurou nos primeiros bolos. Após uma separação, ela precisou se reinventar. Começou com bolos no pote e tortinhas salgadas, mas a renda ainda era insuficiente. Trabalhou como babá, e foi nessa fase que uma cliente — que hoje é sua comadre — lhe deu a chance de produzir bolos e doces de forma terceirizada. Mesmo sem estrutura, usando panelas emprestadas e formas improvisadas, seu talento começou a ganhar espaço. Durante a pandemia, voltou para Ituiutaba e decidiu apostar de vez na confeitaria. Foi nas redes sociais, especialmente no Instagram, que ela encontrou seu público e construiu uma marca com identidade própria. Com dedicação, mostrou sua rotina intensa e conquistou seguidores com sua transparência e a qualidade dos seus produtos. “Seus momentos mais doces e marcantes” virou seu lema — e também uma promessa.  Desde julho de 2020, vive exclusivamente da confeitaria, sem loja física. A cozinha da sua casa se transformou em centro de produção, e cada equipamento foi comprado com o dinheiro conquistado com os próprios doces. Ganhou destaque em aplicativos de delivery, firmou parcerias com marcas locais. Reconhecida pela fartura de recheios, bolos molhadinhos e a padronização que garante excelência em cada entrega, Katielle viveu o auge com uma agenda completamente lotada. Mas o sucesso trouxe um preço alto: a exaustão. Chegou a produzir 40 bolos em um final de semana, lidando com cansaço extremo, desafios pessoais e crises de ansiedade. A pausa foi necessária. Precisou fechar o delivery, cuidar da saúde e recomeçar — com mais equilíbrio, consciência e amor próprio. E ao retornar, percebeu que seu nome, sua marca e sua história já estavam enraizados. Hoje, mais do que entregar doces, ela entrega carinho, e uma história que inspira. A confeitaria mudou sua vida — e continua abrindo portas. “Eu não romantizo a confeitaria. Ela é para quem é forte, para quem ama de verdade o que faz”. E é justamente esse amor que faz do seu trabalho algo muito além do sabor: uma experiência de afeto em forma de doce. Hoje seu nome é uma assinatura na confeitaria repleta de arte aliada ao indescritível sabor.

Domingos Martins (ES) – Em sua cozinha, no sítio onde vive com a família, a confeiteira Sarah Magalhães prepara arte comestível que tem conquistado não apenas o paladar, mas também o coração de seus clientes. Uma referência na confeitaria afetiva. A trajetória da empreendedora começou de forma despretensiosa, em 2005, no Rio de Janeiro, quando decidiu fazer o bolo do primeiro aniversário da filha. “Foi meu primeiro contato mais sério com a cozinha. Na época, só queria fazer algo especial para ela. Não imaginava que aquilo se tornaria meu caminho profissional”, relembra. Foi apenas em 2009, já morando no Espírito Santo, que a confeitaria passou a ser sua principal atividade. Desde então, já se passaram mais de 16 anos de produção contínua, marcada por entregas personalizadas e a busca constante por aperfeiçoamento técnico. “Queremos sempre oferecer uma experiência de sabor que vá além do comum. Nosso foco está na qualidade, no capricho e na conexão emocional ”. Atualmente, a produção é feita no sítio da família em Domingos Martins, na região serrana capixaba, mas os produtos também são entregues em Vila Velha, na Grande Vitória, para atender a um público crescente. As entregas ajudam a vencer a distância e fazem parte da estratégia de aproximar os sabores aos paladares que apreciam o indescritível sabor artesanal. A proposta é propagar delícias que despertem memórias afetivas. “Tem gente que prova um doce nosso e diz que lembrou da avó, de uma festa de infância, de um momento feliz. Isso não tem preço”. Com uma clientela fiel e crescente, o sucesso se consolida como uma verdadeira referência em sabor e sensibilidade no Espírito Santo — uma mistura de técnica, tradição e amor que transforma cada receita em uma experiência, assim, Sarah Magalhães faz de seu nome uma assinatura repleta de arte e sabor.

Doces têm o poder de encantar, marcar momentos e despertar lembranças adormecidas. É exatamente essa a proposta da Tali Patisserie, comandada pela confeiteira Talitha, 27 anos, que transforma ingredientes selecionados em verdadeiras experiências afetivas. Em cada receita, um toque de cuidado. Em cada entrega, uma história. A relação com a confeitaria começou muito antes de pensar em empreender. Desde pequena, nas festas de família, era ela quem fazia questão de preparar os docinhos. Esse amor pela cozinha foi guardado com carinho, até que um momento desafiador a trouxe de volta. Em 2020, com o mercado de trabalho em crise e após perder a avó para a COVID-19, Talitha decidiu transformar sua paixão em um negócio. Morando com a mãe, viu na confeitaria uma forma de ajudar em casa e recomeçar. “Eu tinha só um dinheirinho guardado e investi tudo em ingredientes. Era o único trocado que eu tinha, mas fui com fé. Não tinha como saber se ia dar certo, mas eu precisava tentar.” Com talento e atenção aos detalhes, ela conquistou o público. A proposta da Tali Patisserie, especialista em doces personalizados com pasta americana, vai além da estética impecável: cada produto é pensado para despertar emoções. “Gosto de trabalhar com ingredientes que tragam memórias. Um doce que tenha gosto de infância. Isso toca as pessoas de um jeito especial”. Além da qualidade dos insumos selecionados – o diferencial está na entrega: embalagens caprichadas, atendimento afetuoso e criações personalizadas para cada ocasião. A empreendedora também se orgulha de poder participar de momentos especiais dos clientes, como aniversários, batizados e casamentos. “É muito gratificante quando alguém me diz que meu doce fez a diferença na festa. Isso vale mais do que qualquer valor.” Hoje, a Tali Patisserie é a realização de um sonho que nasceu em meio à dificuldade, mas floresceu com amor, esforço e sensibilidade. Talitha, agora mira mais alto: quer expandir seu negócio e, no futuro, gerar oportunidades para outras pessoas. "Quero continuar crescendo e adoçando a vida de mais gente." Assim segue seu talento, repleto de amor, arte e sabor — com a delicadeza e perfeição que só uma verdadeira especialista em doces com pasta americana é capaz de oferecer.

Com mãos delicadas e coração generoso, a confeiteira Dani Seip vem conquistando o paladar e a memória afetiva de seus clientes com delícias que carregam mais do que sabor: carregam história, carinho e um toque de arte. À frente de uma produção 100% artesanal, ela transforma ingredientes selecionados em experiências únicas que remetem aos momentos mais doces da vida. A trajetória de Dani na confeitaria começou por amor — literalmente. “Decidi entrar nesse mundo por causa dos meus filhos. Eu trabalhava em casa de família, saía às 4 da manhã e só voltava às 22h. Isso me doía muito, porque só via meus filhos dormindo. Quis estar mais presente, e a confeitaria me deu essa chance”, conta. Mais que uma mudança de profissão, a escolha também se revelou um caminho de cura. “A confeitaria me ajudou na luta contra a depressão e ainda me ajuda a lidar com a ansiedade”, revela. Seus doces não são apenas receitas — são memórias em forma de sabor. Cada item da linha artesanal é produzido com matéria-prima de alta qualidade, cuidadosamente selecionada para garantir um resultado que encanta não só o paladar, mas também o coração. O requinte na apresentação e o cuidado nos detalhes tornaram-se marcas registradas de Dani, cuja assinatura carrega um delinear artístico em cada criação. Suas criações são unanimidade entre apreciadores de uma delícia artesanal. Com talento, sensibilidade e dedicação, leva o aconchego do lar e a magia das melhores lembranças. Uma verdadeira celebração da vida — doce, afetiva e cheia de sabor.